Confusão no Largo

“São patéticos”, critica secretário responsável pela GM sobre arruaceiros do carnaval

Aglomeração de pessoas no Largo da Ordem causou três dias seguidos de confusão no carnaval. Foto: Monitoramento Guarda Municipal

“São criminosos, marginais e pessoas sem valor moral. São patéticos”, assim define o secretário municipal de Defesa Social e Trânsito, responsável pela Guarda Municipal, Guilherme Rangel, os vândalos que causaram quebra-quebra por três noites seguidos no Largo da Ordem durante o carnaval em Curitiba.

A ação dos arruaceiros deixou um rastro de depredação e prejuízo ao patrimônio público e comerciantes na região central da capital. Nos próximos dias a prefeitura deve apresentar o balanço das depredações, pichações, furtos e roubos. Quarta-feira (26), representantes da prefeitura se reuniram com o comando da Polícia Militar (PM) para alinhar ações de segurança na região central, em especial no Largo da Ordem.

A Polícia Civil e outros setores da Segurança Pública buscam encontrar os responsáveis pelas confusões. A principio, especula-se que os encontros dos jovens e até mesma a definição das brigas teria ocorrido por mensagem de WhatsApp.

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“Ainda não temos ferramentas para acompanhar este tipo de comunicação. Vale ressaltar que tivemos mais de 70 ocorrências e até mesmo brigas entre eles. Foi uma concentração atípica e algo muito momentâneo. Esta minoria acabou inflamando os demais e acabou ocasionando isto”, relata Rangel.

Com o decorrer da investigação, não se descarta o pedido de quebra de sigilo telefônico de duas pessoas que foram detidas e liberadas na sequência. “A quebra telefônica de uma pessoa tem todo um trâmite e uma justifica plausível. É um trabalho que demanda tempo. Destas pessoas presas, tudo isto será analisado no processo instaurado pela Polícia Civil”, comenta o secretário.

Boletim de Ocorrência e prisões

Apenas três pessoas registraram Boletim de Ocorrência das confusões no 1° Distrito Policial, no Centro de Curitiba. A delegacia é responsável pela investigação e pela abertura do processo que irá apurar os fatos. “Passaram do limite. Com certeza, daremos uma resposta a altura à população de Curitiba”, explica o delegado Danilo Zarlenga, responsável pelo inquérito.

Imagens de segurança também ajudam na busca pelos jovens que praticaram crimes no carnaval. “Fomos até alguns comércios para buscar as imagens e peço que quem foi prejudicado nestas noites venha até a delegacia para ajudar neste sentido”, aponta Zarlenga.