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Polícia caça suspeito de ser o “serial killer” que matou homossexuais em Curitiba

Suspeito foi flagrado por câmeras de segurança do prédio de uma das vítimas. Foto: Divulgação/PCPR

O suspeito de cometer três latrocínios (crime de roubo seguido de morte) em sequência contra homossexuais como se fosse um “serial killer“, que atuava em Curitiba e no estado de Santa Catarina, foi identificado pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), que já faz buscas pelo paradeiro do homem.

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O nome dele é José Tiago Correia Soroka e a PCPR divulgou fotos neste domingo (16) para a população ajudar a localizá-lo. Os crimes ocorreram entre os dias 16 de abril e 4 de maio deste ano, em Curitiba e na cidade de Abelardo Luz (SC). O suspeito tem mandados de prisão temporária em aberto pelas três mortes e roubos.

De acordo com a PCPR, José Tiago Soroka é o responsável pelas mortes do enfermeiro David Júnior Alves Levisio, 28 anos, ocorrida no dia 27 de abril, e do estudante de medicina Marco Vinício Bozzana da Fonseca, 25 anos, morto no dia 4 de maio. Esses dois crimes foram na capital paranaense, na região do bairro Portão. Na ocasião da morte do estudante de medicina, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) chegou a divulgar nota de pesar em suas redes sociais.

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A terceira ocorrência foi a morte de Robson Olivino Paim, no dia 16 de abril, em Abelardo da Luz. Ainda segundo a PCPR, no dia 11 de maio, o homem tentou matar mais um homossexual no Bigorrilho, em Curitiba. Na ocasião, a polícia diz que a vítima conseguiu resistir ao ataque, mas teve alguns bens roubados.

Crimes parecidos

Conforme a investigação policial, as três vítimas de Soroka eram homossexuais e moravam sozinhas. Os três homens foram encontrados mortos na cama de suas residências, com sinais de asfixia, e tiveram pertences roubados. 

A PCPR diz que o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento entre homossexuais. “Em um primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e posteriormente se deslocava até a residência, ao chegar no o local as estrangulava. Após o sufocamento as cobria com cobertas”, diz o texto da nota policial.

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Inicialmente, os casos foram tratados como homicídio, porém foram identificados pertences subtraídos dos locais e isso mudou o rumo da investigação do delegado Thiago Nóbrega, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Na manhã desta segunda-feira (17), Nóbrega dará detalhes do andamento do inquérito em entrevista coletiva.  

A PCPR contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) para investigar os casos. 

Fotos do suspeito

A PCPR solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.

Foto: Divulgação/PCPR
Foto: Divulgação/PCPR