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Pastelaria Brasileira fecha para inaugurar loja enorme ainda em fevereiro em Curitiba

Pastelaria Brasileira tem quase 65 anos de tradição e passa por grande reforma para ampliação e megaloja. Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

Um desejo de clientes e da própria família responsável pela Pastelaria Brasileira, no Centro de Curitiba, vai se tornar realidade na segunda quinzena de fevereiro. Trata-se da megaloja da Pastelaria Brasileira, tradicional ponto comercial localizado na Rua Cândido Lopes, em frente à Biblioteca Pública, logo estará pronta para seguir servindo um dos melhores salgados da capital paranaense.

>> ATUALIZAÇÃO! Pastelaria Brasileira reabre e clientes aprovam reforma. Veja como ficou!

O desejo de aumentar o espaço é antigo, apesar que a clientela pouco liga se vai dividir espaço na mesa ou no balcão. O que vale mesmo é o prato principal da casa: o pastel, que tem mais de 75 sabores e recheios para todos os gostos e bolsos. Sem contar que pode ter a companhia daquele mini refri para acompanhar. Aliás, você sabe como é a fábrica da Cini, um dos mais tradicionais refrigerantes da capital?

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Obra na pastelaria Brasileira.
Foto: Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

A reforma começou no meio de janeiro e, desde então, a loja segue fechada ao público. A “antiga” Pastelaria Brasileira tinha 120 metros quadrados, sendo que o segundo andar era dedicado ao armazenamento dos produtos, além de cozinha e maquinário para a produção da famosa massa do pastel da Brasileira. Por dia, eram 70 kg de massa que serviam, em média, 500 fregueses, que chegavam ávidos para consumir as delícias da casa.

Megaloja da Brasileira

A megaloja da Pastelaria Brasileira terá 20 mesas a mais que a antiga estrutura (antes eram 13 e agora serão 33). Segundo Guilherme Yukio Eberhardt, 24 anos, e proprietário da Brasileira, o local precisava dar mais qualidade aos clientes na hora de saborear os produtos tradicionais da casa.

“Nosso espaço estava saturado e não suportava mais quantidade de pessoas. A pessoa da loja ao lado decidiu entregar o ponto e casou com a nossa ideia. Foi uma grande oportunidade”, comentou Guilherme, filho do Elizeu, falecido em março de 2021.

Para aumentar de tamanho, o imóvel ao lado que era focado em joias e bijuterias foi adquirido e a conexão gastronômica está sendo compartilhada inicialmente com os operários da obra. Nas redes sociais, os amantes da Pastelaria relatam que estão sofrendo abstinência. “Pelo amor de Deus, abre logo. Ninguém aguenta mais, tô em abstinência”, desabafou um seguidor da Brasileira. Outra entusiasta escreveu que já chegou fevereiro e nada da reabertura. “Nossas férias não serão completas sem o bolinho de carne e o pastel. Aguardando ansiosa a postagem da reabertura. Já é fevereiro”, relatou um fã dos salgados.

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Desejo familiar

Em fevereiro de 2020, a reportagem da Tribuna do Paraná acompanhou a rotina dos funcionários e os segredos para fazer na opinião de alguns, o melhor pastel de Curitiba. Na época, Elizeu de Oliveira Eberhardt, proprietário da Brasileira confidenciou que estava nos planos da família abrir uma nova loja ou mesmo aumentá-la. Infelizmente, Elizeu veio a falecer com 53 anos em março de 2021, e deixou um legado de conhecimento e de respeito a todos que frequentam um dos pontos mais tradicionais de Curitiba. “A nova loja é também uma homenagem a ele, a foto tirada pela Tribuna vai ter um ponto especial aqui”, confessou Guilherme.

Elizeu era famoso por estar sempre no balcão servindo os melhores pastéis de Curitiba. Foto: Arquivo/Gerson Klaina.

História de sucesso

Elizeu adquiriu o ponto em 1995 desembolsando 100 mil dólares do bolso. Na época, estava com a esposa trabalhando em uma fábrica de automóveis no Japão quando recebeu a proposta do sogro que estava preocupado com terremotos. O cunhado emprestou parte do dinheiro e o casal retornou ao Brasil. Anteriormente, pertencia ao Mário e Dona Rosa proprietários originais da pastelaria que foi fundada em 1958 no mesmo endereço que segue sendo um porto seguro para os frequentadores do centro da cidade.

Clássico pastel com café com leite. Arquivo/Gerson Klaina/Tribuna do Paraná.

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