Mudanças na Praça do Japão podem ter projeto alternativo

O Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) do Batel cobra posicionamento definitivo da prefeitura de Curitiba sobre a possível intervenção na Praça do Japão para receber o Ligeirão. O presidente da entidade, Acef Said, pede posição do prefeito Gustavo Fruet sobre o assunto. “Tudo está sendo muito conversado, mas falta um posicionamento. Precisamos da posição logo. O tempo está passando”, afirma.

De acordo com Said, houve reunião com representantes da prefeitura neste ano e o Conseg procurou o vereador Paulo Salamuni para levar as reivindicações da comunidade. A entidade vai levar ao presidente da Câmara de Curitiba, na terça-feira, abaixo-assinado com mais de 10 mil assinaturas. O documento está disponível na Praça do Japão, para quem quiser aderir ao movimento.

“Não somos contra o crescimento urbanístico. Mas diminuir a praça para que o Ligeirão faça o retorno é inconcebível. Em todo o mundo as áreas públicas e verdes das cidades são preservadas e aqui vai na contramão”, comenta Said. Ele alega que a intervenção não passou por consulta dos moradores.

Projeto

A obra acabaria com parte da Praça do Japão para que o Ligeirão pudesse fazer o retorno no local e voltar para a Avenida Sete de Setembro. Said diz que este não era o projeto original. Inicialmente, as obras iriam do Santa Cândida ao Pinheirinho. “Se for para fazer alteração no projeto, podem fazer as obras até o terminal do Portão, onde os usuários terão melhor infraestrutura e possibilidade de baldeação”, salienta.

Roberto Gregório da Silva Junior, presidente da Urbs -um dos órgãos envolvidos na obra, explica que estão sendo discutidas alternativas para que não haja intervenção na Praça do Japão. “Existe a probabilidade de nenhuma intervenção na praça. Se houver alguma intervenção na região, a população será chamada para discutir. O desalinhamento das estações-tubo vai continuar para garantir melhor qualidade ao sistema operacional”, ressalta.