Justiça

Julgamento do Caso Daniel é marcado para março, com transmissão pela internet

Edison Britttes Jr. é réu confesso pela morte do jogador de futebol Daniel. Foto: Jonathan Campos

Depois de cinco anos da morte do jogador Daniel, o julgamento dos acusados está marcado para o dia 18 de março, às 8h30, no plenário do júri do Fórum Regional de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A decisão foi anunciada na sexta-feira (02) pelo juiz Thiago Flôres Carvalho, sendo que Justiça tem o prazo de cinco dias para que os representantes legais sejam intimados.

A participação do magistrado, o quinto no caso, ainda segue incerta. A defesa dos seis réus peticionaram pedindo a mudança do juiz. Em documento assinado por Elias Mattar Assad, advogado que representa Edison Brittes Junior, réu confesso de ter matado o atleta, a designação de Carvalho atenta contra o princípio do juiz natural, uma vez que o magistrado atua na comarca de Curitiba e não de São José dos Pinhais.

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O julgamento vai ter transmissão pela internet, sendo que o sorteio dos jurados está marcado para ocorrer no dia 19 de fevereiro por videoconferência.

Caso Daniel completa cinco anos

O caso que ganhou repercussão nacional já completou cinco anos. Daniel Corrêa Freitas foi morto em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). O jogador de futebol tinha 24 anos e era de Juiz de Fora (MG). No Paraná, jogou pelo Coritiba em 2017.

O crime aconteceu depois da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes, quando os participantes resolveram continuar a comemoração na casa da família Brittes, e o jogador foi junto.

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De acordo com o depoimento de Edison Brittes, pai de Allana e assassino confesso do jogador, Daniel teria tentado estuprar a esposa dele, Cristiana Brittes e, por isso, ele teria matado o jovem. Entretanto, a polícia descartou a tentativa de estupro na conclusão do inquérito.

O jogador foi encontrado morto na manhã do dia 27 de outubro, em um matagal em São José dos Pinhais. O corpo de Daniel tinha marcas de tortura e laudos do Instituto Médico Legal (IML) concluíram que a causa da morte foram as facadas no pescoço.

Réus do caso Daniel

Após a conclusão do inquérito policial, seis pessoas viraram réus pela morte de Daniel:

Edison Brittes Jr. assassino confesso do atleta, indiciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menor e coação do curso do processo;

Cristiana Brittes: indiciada por homicídio qualificado, coação de testemunha e fraude processual;

Allana Brittes: indiciada por coação de testemunha e fraude processual;

Eduardo da Silva: indiciado por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menor;

Ygor King: homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver;

David Willian da Silva: homicídio triplamente qualificado e ocultação do cadáver;

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