Alívio aos motoristas

BR-376 é parcialmente liberada nesta quarta-feira. Vídeo mostra movimento

Em nota divulgada para a imprensa, a Polícia Rodoviária Federal informou que a BR-376 foi liberada parcialmente às 17h30 desta quarta-feira (07). A concessionária Arteris Litoral Sul informou à PRF que o trecho no local do deslizamento apresenta condições estruturais e de canalização do trânsito seguras para a liberação do tráfego.

A liberação, segundo a nota, acontece de forma coordenada pela PRF, com viaturas e carros de apoio da concessionária orientando o trânsito e sinalizando toda a extensão da serra.

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O trânsito no local do deslizamento segue liberado com uma faixa em cada sentido, por um trecho de 800 metros.

A PRF informa que é esperado que o trânsito se torne lento em toda a extensão da BR-376, entre Curitiba e Joinville, devido ao grande número de veículos que acessarão a rodovia.

Em nota, a concessionária Arteris Litoral Sul informa que a liberação acontece após a realização de avaliação técnica da concessionária sobre as condições de segurança do trecho. A melhora do clima nesta quarta-feira permitiu a conclusão dos serviços.

As readequações, segundo a concessionária, foram importantes para que a empresa possa realizar a recomposição do talude e tomar as outras medidas necessárias para a normalização do tráfego no local. A concessionária pretende realizar a liberação gradual das demais faixas do trecho conforme o avanço das obras de contenção. As encostas do segmento também continuarão sendo monitoradas pela equipe técnica da concessionária. 

Por fim, a polícia reforça aos motoristas para redobrar os cuidados durante o trajeto. Em caso de emergências, a PRF e Arteris devem ser acionadas pelos telefones 191 (PRF) e 0800-725-1771 (Arteris Litoral Sul).

Rodovia está segura, mesmo liberada?

A Federação Brasileira dos Geólogos (Febrageo) entende que é possível ter um tráfego seguro assim que a rodovia for reaberta, desde que haja acompanhamento técnico das encostas. “No geral, tem que fazer obras de contenção e realmente revisar o mapeamento. Estão afirmando que é baixo risco no local. Quem fez tem que mudar e rever, diz o presidente da entidade Fábio Augusto Reis, geólogo e professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).

Reis afirma que há várias possibilidades de monitorar o entorno da rodovia. “Instrumentos online, instrumentos de análise visual no local. Tecnicamente, há várias coisas que podem ser feitas”, explica o professor.