Bush nega que Iraque esteja em guerra civil

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, rejeitou hoje o que qualificou como "especulações" de que o Iraque se encontra em guerra civil e atribuiu a atual onda de violência a supostas tentativas da rede extremista Al-Qaeda de desestabilizar o país árabe. "Há todo o tipo de especulação" por parte de alguns meios de comunicação, mas o que realmente está acontecendo é que os seguidores da Al-Qaeda tentam perturbar o "desenvolvimento da democracia iraquiana", disse Bush durante visita à Estônia, onde fez escala a caminho de uma reunião de cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) na Letônia.

Em entrevista coletiva concedida em Tallinn, onde conclui ainda hoje sua primeira visita oficial à Estônia, o presidente americano alegou que a escalada de violência sectária no Iraque começou em fevereiro, quando o ataque a um santuário xiita em Samarra desencadeou represálias contra os sunitas. "Há muita violência sectária, fomentada, em minha opinião, porque os ataques da Al-Qaeda levam à busca por represálias", declarou o presidente americano.

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