Gushiken: sem Lula, País teria falido

Brasília – O ministro da Secretaria de Comunicação e Gestão Estratégica (Secom), Luiz Gushiken, disse, em entrevista à Radiobrás, que o Brasil estava indo “à bancarrota” antes de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumir o governo. “Todo mundo sabe que quando nós pegamos esse país em 2002, pouco tempo atrás, há 18 meses, esse era um país com muita dificuldade, que estava quase indo à bancarrota”, afirmou o ministro.

O dicionário Aurélio diz que ir à “bancarrota” significa “a falência de negociantes e do Estado” ou a “suspenção do pagamento por parte do falido”. “Todo mundo se lembra que não tínhamos crédito no estrangeiro, as taxas de juros eram extremamente elevadas, inflação insinuava um processo galopante, mas, mesmo assim, o presidente Lula deu uma orientação clara: as questões sociais devem merecer atenção principal do governo.”

O ministro quis destacar os avanços, segundo ele, obtidos pelo governo na área social, em seus 18 primeiros meses de mandato. “O Bolsa-Família e Previdência podem ser a maior rede de proteção social da história do País”, disse o ministro. Gushiken afirmou ainda que o fortalecimento do Bolsa-Família foi uma forma de tornar o programa Fome Zero mais amplo.

“O presidente Lula decidiu ampliar o Fome Zero, tendo como carro-chefe a Bolsa-Família, que atende mais de 4 milhões de famílias. A média de benefícios, que era de R$ 28, passou para R$ 75”, disse. Gushiken também destacou que o acesso ao crédito é uma das “formas de aproveitar melhor os recursos da economia”. Segundo o ministro, dois projetos merecem destaque na área: o microcrédito para pequenos empresários por meio dos bancos públicos e o acesso a juros mais baratos pelos trabalhadores.

“Por exemplo, o presidente, com a idéia de fazer com que o dinheiro circule de maneira mais veloz na economia e de forma mais barata, insistiu que os bancos oferecessem taxas mais baratas para os microempreendimentos. Então, os bancos públicos hoje têm uma taxa de volume de empréstimo superior ao do passado para fazer com que o pequeno comerciante tenha juros mais baratos”, disse.

Gushiken disse que os bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, abriram 3,2 milhões de novas contas para microcrédito nos últimos 17 meses. O ministro Luiz Gushiken também comentou a importância do programa de acesso ao crédito sob na consignação em folha de pagamento: “É reconhecida a importância que o presidente dá aos trabalhadores terem acesso a empréstimos mais baratos.”

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