Greenpeace acusa mortadela da Perdigão

São Paulo

(AE) – O Greenpeace está acusando a Perdigão de ter utilizado soja geneticamente modificada em pelo menos um lote de mortadela à venda no mercado brasileiro. A organização ambientalista afirma ter testado em dois laboratórios internacionais a mortadela Bolognella, lote identificado pela data de fabricação em 20/12/01 e validade até 20/03/02. A amostra, comprada em um supermercado na cidade de São Paulo, conteria 12% de soja transgênica Roundup Ready, cujo plantio e consumo no Brasil estão proibidos. Os laudos dos dois laboratórios atestam o mesmo índice de contaminação. Primeiro, a amostra foi testada no Interlabor Belp Ag da Suíça. A contraprova foi feita no DNA Chips, de Hong Kong, que o Greenpeace afirma ter sido certificado pelo governo britânico como o mais confiável laboratório de certificação genética do mundo. “Dois laudos apontando o mesmo teor de proteína de soja transgênica comprovam que a contaminação de fato existe”, afirma Mariana Paoli, coordenadora da campanha de engenharia genética da organização.

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