Aeroportos de São Paulo, Rio, Brasília e Rio Grande do Sul registram atrasos

Mesmo após a decisão da Aeronáutica ontem de aquartelar cerca de 150 controladores de tráfego aéreo no Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta 1), em Brasília, para acabar com os atrasos de vôos, os aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília voltaram a registrar algumas esperas na manhã desta quarta-feira (15), feriado da Proclamação da República.

Apesar disso, não havia exaltação dos passageiros durante a espera para embarque, como ocorreu no feriado de 2 de novembro, quando foram registrados atrasos de até 20 horas em mais de 600 vôos.

No Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, o movimento até as 10 horas era maior do que numa quarta-feira comum, mas tranqüilo. A maioria dos atrasos estava entre 10 e 15 minutos, considerados normais. A exceção ficou por conta de um vôo da Gol vindo de Rio Branco, que estava programado para chegar às 9h10, mas foi remarcado para as 11 horas. Na parte da manhã, um outro vôo da Gol vindo de Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, atrasou 40 minutos.

Pelo menos seis vôos que partirão no período da tarde já foram remarcados para decolar uma hora depois do previsto. Mas as companhias e a Infraero não confirmaram se os atrasos têm relação com problemas no controle de tráfego aéreo.

Brasília, Rio e Porto Alegre

Em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, havia pelo menos três vôos atrasados por volta das 10 horas. No Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio, havia filas nos guichês das companhias aéreas, mas sem tumulto, e foram registrados 18 atrasos e 17 cancelamentos até às 10 horas. Em Porto Alegre, o dia começou calmo no Aeroporto Internacional Salgado Filho, com atrasos de uma hora em apenas dois vôos na parte da manhã.

Na terça-feira, um total de 481 dos 1.355 vôos, cerca de 35%, atrasou nos principais aeroportos de todo o País. Na segunda-feira, os atrasos chegaram a 50% dos vôos. Segundo a Aeronáutica, 150 controladores de vôo ficarão aquartelados em Brasília para evitar mais transtornos com possíveis ausências durante os próximos dias, pois 27 controladores de tráfego aéreo do Cindacta 1, em Brasília, seguem afastados por licença médica após o acidente com o vôo da Gol que vitimou 154 pessoas em setembro.

Voltar ao topo