Filo promete novas surpresas ao público

Começa amanhã mais uma edição do Festival Internacional de Londrina (Filo). Com 38 anos de existência, esse que é o mais antigo festival internacional de artes cênicas do País surpreende a cada ano pela alta qualidade de sua programação. E olhe que edições anteriores já contaram com nomes como o do japonês Kazuo Ohno, do dinamarquês Eugenio Barba, do argentino Aristides Vargas, entre outros diretores estrangeiros de renome, sem falar de importantes grupos nacionais como, por exemplo, o Teatro da Vertigem, de Antônio Araújo, ou o Piolim, de Luiz Carlos Vasconcelos.

Na programação deste ano, volta à cidade o Odim Theatret, desta vez trazendo um espetáculo baseado no livro Cartas ao Vento, de Antonio Tabucchi, dirigido por Barba. A programação conta ainda com um dos mais importantes grupos de teatro contemporâneos, o alemão Volksbühne, que mostra nada menos do que uma montagem de Luta de Cães e Negros, do francês Bernard Marie-Koltès, peça que ainda não recebeu no Brasil encenação de destaque, como já ocorreu com outros textos desse autor.

Até o dia 19 de junho, o Filo vai reunir na cidade 55 diferentes espetáculos, nacionais e estrangeiros, de dança, teatro e até shows musicais. Além de Alemanha, Dinamarca e Chile, participam grupos de países como Rússia, Argentina, Portugal, Bolívia, Estados Unidos, Peru, Suíça e Espanha.

Alguns espetáculos, como Gemelos, do La Troppa, vão estender a excursão, além de Rio e Brasília, por Curitiba e Belo Horizonte.

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