Londres – A Williams segue indecisa sobre o nome do segundo piloto da equipe para a temporada 2005 da Fórmula 1. O proprietário da escuderia inglesa, Frank Williams, reconheceu que precisa de mais algumas semanas para tomar a decisão entre o brasileiro Antônio Pizzonia e o alemão Nick Heidfeld.
"A chegada de Heidfeld (nos testes) não estava prevista. Estávamos muito confortáveis em ter Pizzonia em 2005, mas precisamos estar sensíveis e olhar para um rival no caso de existir algum piloto melhor lá. Frank Williams adiantou que o derrotado na luta pelo posto titular terá um ?prêmio de consolação?: a vaga como piloto de testes.
"Decidimos ser justos e dar mais tempo para os dois pilotos demonstrarem suas habilidades." O dirigente afirmou que Pizzonia e Heidfeld vão fazer mais "dois ou três testes". "Teremos que tomar uma decisão pelo menos até o lançamento do novo carro, no fim do mês, em Valência."
Frank Williams reconheceu que representantes da BMW, parceira e fornecedora de motores da equipe, o convenceram e ao sócio Patrick Head a observar Heidfeld. "A BMW disse: Vocês devem realmente olhar para esse jovem. Acreditamos que ela possa ser bom."
Já Pizzonia conta com o apoio de Petrobras, fornecedora de combustíveis da equipe. Pesa também contra o brasileiro a possibilidade de problemas de relacionamento com o australiano Mark Webber, com quem teve divergências na Jaguar. Frank Williams reconheceu que o clima na equipe será um fator a ser analisado. "Acredito que Mark poderá ficar um pouco desconfortável, mas se Antônio for o piloto mais rápido, faremos o que for melhor para o time", ressaltou.