Técnico da Costa Rica alerta para surpresa no Grupo D

O técnico colombiano da Costa Rica, Jorge Luis Pinto, fez um alerta para que seu time não seja descartado antes da hora por estar Grupo D, apelidado de “grupo da morte”, junto com Itália, Inglaterra e Uruguai. Para ele, o fato de seu time estar na única chave com três campeões mundiais pode ser uma motivação a mais. “A minha equipe cresce com as adversidades”, advertiu.

Pinto lembrou do que não hesita em classificar como a medida “mais arbitrária da Fifa em sua história”, quando os costa-riquenhos tiveram que jogar sobre condições extremas de nevasca no Colorado, contra os norte-americanos. A partida foi perdida por 1 a 0, mas no fim das eliminatórias da Concacaf, a Costa Rica conseguiu se classificar em segundo lugar, atrás apenas dos EUA.

“Isso resultou em uma reação unânime de povo e jogadores, com o sentimento de orgulho ferido por como nós fomos tratados. Essa reação formou o que é hoje a atitude do nosso grupo”, destacou o técnico.

Além de estarem em um chaveamento complicado, os costa-riquenhos têm tido muitos problemas com lesões. O zagueiro Heiner Mora é a novidade na lista, que ainda inclui Bryan Oviedo, Álvaro Saborío e Rodney Wallace. Mesmo assim, Jorge Luis Pinto não acha que a Costa Rica possa ser considerada a seleção mais fraca do grupo D.

“O futebol mudou. Hoje não é a camisa que pesa, mas trabalho tático, amadurecimento e personalidade, o que a Costa Rica está conseguindo ter”, ponderou. “Não sei se vão me vencer, mas vai ser difícil. E nós podemos ganhar também, sem sombra de dúvidas. Temos personalidade no ataque, vamos com uma proposta ofensiva.”