Swoopes, a estrela americana do mundial

São Paulo (AE) – A jogadora que carrega o status de melhor atleta do mundial tem cara de má, um jeito ?marrento? e olhar que intimida as adversárias.

Mas a tricampeã olímpica, Sheryl Swoopes, líder do time norte-americano, não é nada do que aparenta. É gentil, muito simpática e está adorando o Brasil. ?Eu queria saber falar português agora para me expressar melhor?, disse ela.

Aos 31 anos, a ala/armadora participou da conquista do ouro dos Jogos Olímpicos de Atlanta/96, Sydney/2000 e Atenas/2004, além do Mundial de Pequim em 2002. É peça fundamental na invencibilidade norte-americana, que já dura 12 anos. ?A palavra certa é comprometimento. Todo mundo aqui sabe o que precisa ser feito, seja na parte defensiva ou no ataque. Todo mundo trabalha sério, de jogadoras à comissão técnica. Não queremos apenas ganhar. Queremos ser as melhores em tudo, sempre?, diz.

Mas, segundo Swoopes, existe um fator essencial para que o time dos Estados Unidos siga imbatível por tanto tempo: a diversão. ?Digo às meninas que o mais importante é que se divirtam enquanto estão em quadra. Seja no treino, seja nos jogos. Eu mesma só estou jogando ainda porque me divirto. Quando acabar esse sentimento eu vou parar de jogar?, assinala.

Ela é uma das responsáveis por ajudar as companheiras mais novas a lidar com a pressão para conquistar o título. ?Digo a elas para não se deixar influenciar pelos outros ao redor ou pelo que dizem. Estamos jogando para ser campeãs e teremos jogos duríssimos pela frente?.

Swoopes, atleta do Houston Comets, foi eleita três vezes a melhor jogadora da WNBA (em 2000, 2002 e 2005). Foi a primeira mulher no basquete a ter um tênis com seu nome, o Nike Air Swoopes. Com tantos títulos, já se sente realizada e pensa na aposentadoria: ?Será logo. Não sei quando. Não sei se será após a Olimpíada de Pequim. Tem dias em que sinto meu corpo ótimo e que posso jogar por mais cinco anos. Em outros, simplesmente não agüento meu corpo?.

Depois de parar, a veterana quer ter tempo para seu filho, Jordan Eric Jackson, de nove anos. ?Ele já joga basquete, mas faz muitos outros esportes. Fazemos tudo sempre juntos: andar de patins, de bicicleta…não importa o que ele fará, importa a diversão?.

Sobre o Brasil, Swoopes teve ótima impressão: ?O clima é ótimo, é maravilhoso. Gosto desse calor. As pessoas também são excelentes. A comida é fantástica. Fomos a uma churrascaria e é tudo maravilhoso, gostei demais?, diz ela, que ainda elogia algumas jogadoras brasileiras. ?Já joguei com a Janeth no Houston. É uma das pessoas mais doces do mundo. A Izi (Iziane) também joga forte?.

França e Argentina vencem na primeira rodada

WR Imagens/Divlgação CBB
As argentinas estão surpreendendo no campeonato.

A França surpreendeu e venceu a Rússia ontem, pelo Mundial de Basquete Feminino, que está sendo realizado em São Paulo. As francesas impuseram uma forte marcação e venceram por 74×64.

Logo de início, a França marcou forte as altas russas no garrafão e também contra os chutes de três pontos. Pouco concentrada em campo e cometendo erros infantis, as russas falharam nos momentos decisivos e não conseguiram tirar a diferença de cerca de dez pontos que foi aberta desde a primeira etapa do jogo.

Zebra

A Argentina segue surpreendendo no Campeonato Mundial de Basquete Feminino. Depois de uma primeira fase muito boa, as argentinas bateram o Canadá por 62×58 na primeira partida das duas seleções pela segunda fase da competição.

A vitória foi muito sofrida, já que o Canadá liderou o marcador desde o primeiro quarto. As argentinas só conseguiram empatar e virar o placar no último quarto do jogo, quando impuseram novamente sua forte marcação.

A Argentina tem agora três vitórias e apenas uma derrota no torneio, e tem tudo para avançar à próxima fase do Mundial.

Disputa

A seleção de Taiwan venceu na manhã de ontem a Nigéria por 81×77 pela primeira rodada da disputa do 13.º ao 16.º lugar do Mundial de Basquete Feminino, que está sendo disputado em São Paulo.

A partida foi muito emocionante e equilibrada, destaque para a Chun-Yi Liu, cestinha do jogo com 40 pontos. Já pela Nigéria, Mfon Udoka se destacou, com 37 pontos.

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