Série B racha por causa da TV

A indefinição sobre as transmissões pela televisão do campeonato brasileiro da série B provocaram uma divisão na FBA (Futebol Brasil Associados), entidade criada ano passado para cuidar dos interesses dos 20 integrantes. A diretoria esteve reunida, ontem à tarde, em São Paulo, discutindo os termos para a convocação da assembléia geral que poderia escolher uma das propostas da TV e até mesmo substituir o presidente Peter Silva, desgastado após o fracasso das negociações com as empresas de televisão. Pelo menos, por enquanto, nenhum dirigente se pronunciou oficialmente a respeito.

Existem dois caminhos. Um deles é aceitar, passivamente, a proposta de R$ 7 milhões da Globosat que mostraria jogos no canal fechado: Sportv e sistema pay-per-view. A emissora também cederia seus direitos de transmissão em canal aberto para a Rede Record. A proposta inicial da Globosat era de R$ 12,5 milhões e não houve acordo.

A outra alternativa é comprar horários na Rede Bandeirantes, ampliando espaços para as empresas patrocinadoras e também para a arrecadação de recursos com a venda de cotas de patrocínio e painéis estáticos. Haveria um custo estimado em R$ 2 milhões, mas ficaria garantido o televisionamento numa emissora de rede nacional, o que atenderia os interesses da maioria dos filiados.

Outros dois acordos estão verbalmente encaminhados. A participação da BR Distribuidora e Varig para assegurar as passagens aéreas, num valor de R$ 7 milhões. A CBF também assegurou a participação com R$ 10 milhões para cobrir as despesas com transportes terrestres e hospedagens.

A atual diretoria é composta pelo presidente Peter Silva e cinco vice-presidentes regionais. O conselho fiscal tem três integrantes, além do tesoureiro e do secretário-geral. Todos os 20 clubes filiados têm direito a voto.

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