“Ufa.” O alívio foi geral entre jogadores do Paraná Clube, assim que o árbitro Gutemberg de Paula Fonseca apitou o final de jogo. Após sobrar no primeiro tempo, o Tricolor esbarrou em seus próprios medos na fase complementar.
O recuo involuntário foi, na avaliação de todos, reflexo do trauma pelos recentes tropeços em casa. “Tínhamos a necessidade de vencer. Isso fez com que a gente se retraísse”, admitiu o volante Naves, um dos destaques da equipe paranista no jogo de ontem.
O técnico Rogério Perrô reconheceu a queda de rendimento, mas reagiu com serenidade ao fato. “O importante, mesmo, foram os três pontos”, disse o treinador. “Recentemente, fizemos jogos excelentes, criando diversas oportunidades, e não saímos com os três pontos”, lembrou.
Para ele, o time atingiu um estágio de equilíbrio capaz de fazer com que o todos os paranistas possam crer num futuro positivo nesta Série B. “Quando cheguei, o quadro era complicadíssimo. Estamos em visível ascensão e no caminho certo.”
Perrô gostou do rendimento da equipe na nova formatação tática. Não que a mudança tenha sido profunda, já que Agenor marcando o segundo atacante adversário era quase um terceiro zagueiro.
“Gostei da desenvoltura do time, em especial no primeiro tempo. Na fase final, acho que houve uma sobrecarga para Giuliano e Éverton e com a queda de ambos o time não conseguiu manter o nível ofensivo. São situações que vamos corrigir”, avisou. “O mais importante é que agora reduzimos a distância para o G-4. E isso vai dar ainda mais confiança para esse grupo”, arrematou o técnico tricolor.