Presidente da Concacaf defende topo salarial e inovações

O presidente da Confederação do Norte, América Central e Caribe de Futebol Associadas (Concacaf), Jack Warner, defendeu nesta quarta-feira a necessidade de se fixar topos salariais no futebol e de se usar a tecnologia para ajudar os árbitros durante as partidas.

Falando em uma conferência em Londres, o dirigente, que também é um dos vice-presidentes da Fifa, propôs um “novo futuro para o futebol” e criticou as grandes instituições que contraem dívidas enormes no futebol. “Deveriam fixar um sistema com topo salariais para que a concorrência seja mais parelha. Do contrário, os clubes menores jamais poderão competir com os grandes, nunca”, ressaltou Warner, que citou como exemplo o Campeonato Inglês, no qual “quatro clubes dominaram ao longo da última década e seguirão dominando eternamente com o atual sistema”.

Warner apoiou a proposta da Fifa de fixar cotas para a quantidade de jogadores estrangeiros nos clubes e disse que os times devem dividir com os países de origem dos atletas os lucros gerados por eles. “Os clubes deveriam investir pelo menos 10% dos lucros gerados pelos seus jogadores nos territórios onde foram contratados”, acrescentou. “Esses fundos deveriam ser usados especificamente para promover o futebol ao nível de base para a formação de novos talentos.”

Já sobre o uso da tecnologia nos jogos de futebol, Warner afirmou que ela iria ajudar a “reduzir o nível de incerteza” nas decisões dos árbitros. Ele indicou ações como por exemplo as que permitiriam determinar se a bola entrou ou não no gol em lances duvidosos. Além disso, pediu inovações como a mudança na medição do tempo das partidas, para que o período de bola rolando seja ampliado, e a proibição de barreiras com mais de três jogadores em tiros livres.

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