Mordaça

Jogadores do Paraná Clube seguem com a lei do silêncio por causa de salários

Jogadores do Paraná não falam enquanto salários não forem quitados. Foto: Albari Rosa

A lei do silêncio segue imperando no Paraná Clube, pelo menos por parte dos jogadores. Com dois meses de salários atrasados, o time paranista completou, na vitória por 1×0 diante do Londrina, na última segunda-feira (28), na Vila Capanema, a terceira partida de protestos pelos débitos que não foram pagos pela diretoria. Nem mesmo para a emissora detentora dos direitos de transmissão da Série B os atletas estão falando.

Também na segunda-feira, só que pela manhã, o Tricolor apresentou dois novos patrocínios, mas ainda não há uma previsão de pagamento dos salários dos jogadores. Ninguém do departamento de futebol apareceu para dar explicações sobre a atuação e o técnico Matheus Costa, após a partida contra o Tubarão, afirmou não saber sobre os acordos fechados.

“Não sou o responsável por isso. Não tenho o conhecimento desses patrocínios, se veio algum valor ou entrou outro tipo de situação. Não sei como foram esses acordos”, disse o treinador.

Na história recente do Paraná, a questão financeira acabou pesando para que o clube não conseguisse subir à primeira divisão. Na Série B de 2013, quando era comandado pelo técnico Dado Cavalcanti, o time caminhava a passos largos para conseguir o acesso, mas os atrasos salariais foram recorrentes e o Tricolor acabou não conseguindo seu objetivo.

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Já em 2017, esse problema só não aconteceu por conta da ajuda do ex-investidor paranista, Carlos Werner, que conseguiu manter as contas em dia e, assim, o Tricolor conseguiu o acesso à primeira divisão. Tanto que o ex-mecenas cobra a dívida e ganhou na Justiça o CT Ninho da Gralha, em Quatro Barras.

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