SINAL VERMELHO

Fator psicológico pode pesar no Paraná Clube nesta Série A

Silvinho ressalta o trabalho de Rogério Micale no Paraná. Foto: Geraldo Bubniak /AGB

O início do Campeonato Brasileiro não tem sido como os dirigentes e os torcedores do Paraná Clube imaginavam. Apesar de saber das dificuldades que enfrentaria para se manter na Série A, as três derrotas em três rodadas fizeram com que o alerta fosse ligado na Vila Capanema. Depois de duas partidas em casa – contra Corinthians e Sport – o Tricolor vai a Santa Catarina enfrentar a Chapecoense para buscar somar seus primeiros pontos na competição. O jogo acontecerá na segunda-feira (07), às 20h, e o atacante Silvinho sabe qual deve ser a estratégia para que o time saia de lá com a vitória.

“A gente tem que fazer um jogo inteligente. Já joguei lá, sei que a torcida apoia e eles jogam ‘pra cima’. Contra o Sport tivemos 29 finalizações, enquanto eles tiveram somente 10. Eles souberam aproveitar. O campeonato é muito complicado, é um vacilo com uma bola parada, um erro de posicionamento e a gente pode tomar gol. Eles vão querer ganhar dentro de casa, então as oportunidades que tivermos, temos que matar pra sairmos com um grande resultado”, explicou.

O atacante, de 27 anos, explica que o elenco está treinando pesado e que o fator psicológico pode estar pesando neste início de competição.

“É a primeira Série A da maioria dos nossos jogadores. É complicado, óbvio que a ficha tem que cair mais rápido, precisamos nos conscientizar desde já, mas é difícil. Às vezes isso é ansiedade. Alguns atletas do elenco nunca jogaram com o estádio lotado”, comentou Silvinho que aposta no ambiente interno positivo para que o Paraná encontre o quanto antes o caminho do gol.

“Nosso grupo é muito fechado, o pessoal se gosta bastante e estamos trabalhando muito. Queremos que esse volume de jogo que tivemos em todas as partidas comece a se transformar em vitórias e gols”, disse o atacante, que valorizou o apoio da torcida até o momento.

Confira a tabela e a classificação da Série A!

“Não temos o que reclamar da torcida, estão no estádio, estão nos apoiando até o final. Podem pegar no pé ou vaiar, mas continuam nos apoiando. Por mim preferia jogar em casa para ter o apoio do torcedor. Lógico, o campeonato é assim, por isso vamos ter que jogar com inteligência fora”, falou o atleta que destacou que é necessário manter o otimismo para a sequência do Brasileirão.

“Não pode ter desconfiança aqui dentro, só com trabalho vamos ter o nosso sucesso. Hoje é muito fácil todo mundo falar que a gente não faz gol e vir cobrar, mas o importante é que vamos continuar trabalhando, nos cobrando, procurando sempre buscar o jogo”, finalizou.