Paraná toma de quatro no Olímpico e é um dos piores

É o momento mais complicado do Paraná Clube no campeonato brasileiro. Em mais uma atuação fraca, o Tricolor perdeu ontem por 4×0 para o Grêmio, no estádio Olímpico, em Porto Alegre. O Rio Grande do Sul viu um time desarrumado, sem ímpeto e com visíveis problemas táticos. Muita coisa para ser arrumada – e pouco tempo para isso, já que sábado a equipe recebe o Paysandu no Pinheirão.

Com o resultado, o Paraná entra no perigoso grupo de equipes que estão entre os rebaixados até o momento. Além disso, o time chega à triste marca de quatro partidas sem sequer marcar um gol.

O Paraná Clube não entrou em campo no primeiro tempo. Ninguém percebeu que os volantes Luciano Santos e Leanderson jogavam soltos, que Michel Bastos estava sem marcação na lateral-esquerda, que Gélson Baresi e Fernando Lombardi eram reféns dos problemas de marcação no meio-campo, e que Sinval, Canindé e Marcel, sem bola, tornaram-se simples assistentes da partida.

O Grêmio, que é um time frágil, cresceu no jogo. A prova mais clara era a disposição e a força do apenas razoável Cláudio Pitbull, que foi o diferencial técnico dos primeiros 45 minutos no Olímpico. O atacante, sempre criticado pela torcida gaúcha, foi o artífice do primeiro gol, marcado por Christian, e converteu o segundo em uma perfeita cobrança de falta.

No segundo tempo, foi a mesma coisa. Cláudio Pitbull continuou desequilibrando, tanto que marcou o terceiro em uma constrangedora falha do goleiro Darci, que tinha uma atuação regular até então. Em um longo lançamento de Claudiomiro, o atacante gremista apareceu livre, mas a bola estava para o goleiro do Paraná. Só que ele não soube como defender – na dúvida entre chutar ou pegar, acabou não fazendo uma coisa nem outra, deixando o caminho aberto para a festa gaúcha.

E os gremistas ficaram satisfeitos com o resultado, tanto que após os 10 minutos da segunda etapa o Grêmio abdicou de atacar. No Paraná, apenas Cristian (que entrou no lugar de Marcel) e Axel mostravam serviço, enquanto em cada jogada que tentavam os comandados de Plein assustavam. Faltava o desfecho trágico: no último lance, Fábio Pinto cruzou para Christian, que marcou o quarto. Era demais para o mais animado gremista. E demais para o mais pessimista tricolor.

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