Após reabilitar-se na Série B (3×1, sobre o Paysandu), o Paraná Clube parte agora para uma sequência de dois jogos fora de casa, na tentativa não apenas de se manter no G4, mas de melhorar seu desempenho na condição de visitante. Com apenas três vitórias longe de sua torcida, o Tricolor sabe que precisa melhorar este retrospecto para não ficar tão dependente da Vila Capanema na reta final da competição. Até aqui, o time de Dado Cavalcanti tem aproveitamento de 39,4% fora, o que contrasta com o ótimo rendimento como mandante. No Durival Britto, o time conquistou 80,6% dos pontos conquistados.
‘É claro que o objetivo é sempre manter um padrão, independente do local da partida. Mas, nem sempre isso é possível’, comentou o meio-campista Fernando Gabriel. ‘Deixamos escapar algumas vitórias, mas creio que a campanha é muito boa, num todo’. Com a vitória sobre o Paysandu, o Paraná recuperou a 3.ª colocação da Série B e manteve uma distância segura para o Sport, que ocupa a 5.ª posição. ‘Na Série B, o que vale é garantir o acesso. O 4.º colocado é também um campeão’. Para o jogador, o Tricolor deve seguir mirando os primeiros colocados, sem precisar olhar demasiadamente para o retrovisor.
Na visão dos atletas, o Paraná só teve uma produção abaixo do normal em dois momentos: frente ao Paysandu, no 1.º turno, e diante do São Caetano, já no returno. ‘Sabemos que nesta Série B, qualquer descuido pode ser fatal. Mas, acredito neste grupo, que sempre mostrou muita solidez, independente de algumas mudanças ocorridas na equipe’, lembrou o zagueiro Brinner. O fato do time ter apresentado uma postura um pouco diferente na última terça-feira – priorizando mais a marcação, mesmo em casa – foi encarado com naturalidade pelos jogadores. ‘O Dado (Cavalcanti) sempre estuda muito os adversários. Por isso, essas mudanças são naturais e estão sendo bem assimiladas pelo grupo’, disse Fernando Gabriel.
Nas próximas seis rodadas, são quatro jogos longe da Vila.