Roger Federer confirmou o seu favoritismo nesta sexta-feira ao vencer o canadense Milos Raonic por 3 sets a 0, com triplo 6/4, e se garantir na final de Wimbledon. Com o triunfo, o tenista suíço lutará pelo seu oitavo título do Grand Slam realizado em Londres, depois de ter ficado com a taça da competição em 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009 e 2012.
O seu rival na decisão deste domingo será Novak Djokovic, que nesta sexta superou o búlgaro Grigor Dimitrov por 3 sets a 1 na outra semifinal. Esse será o 35º confronto entre o suíço e sérvio, que já foi batido pelo velho rival na final de Wimbledon de 2012. No retrospecto geral do duelo entre os dois, Federer tem ligeira vantagem de 18 vitórias, contra 16 do adversário.
Recordista de títulos de Grand Slam, Federer terá a chance de conquistar o 18º troféu da série mais importante de torneios do tênis profissional e assim se distanciar um pouco mais do espanhol Rafael Nadal e do norte-americano Pete Sampras, donos de 14 taças cada um.
Essa também será a nona vez que Federer jogará a final de Wimbledon, sendo que ele só foi derrotado no jogo que valeu o título em 2008, quando caiu em um jogo épico de cinco sets diante de Nadal, que neste domingo perderá a liderança do ranking mundial se Djokovic se sagrar campeão.
No duelo desta sexta-feira, Federer voltou a exibir a sua habitual eficiência no piso de grama. Sem ter o saque quebrado, aproveitou um de três break points para assegurar a vantagem inicial de 6/4. Já na segunda parcial, desta vez com uma quebra em duas chances e confirmando todos os seus serviços, repetiu o 6/4.
Muito tranquilo em quadra, Federer continuou imperando com o saque na mão e, ao obter nova quebra no nono game, abriu 5/4 e depois serviu para fazer 6/4 e fechar o confronto. Embora tenha obtido 17 aces, contra apenas seis do suíço, Raonic só conseguiu ter um break point em todo duelo, facilitando a tarefa do favorito. O canadense acumulou nesta sexta-feira a sua quinta derrota em cinco jogos com o rival.