Federação está de mãos atadas no caso do Atlético

O Atlético está atrasado em relação a seus dois compromissos mais importantes neste começo de ano. Quanto ao estádio que servirá de casa nos próximos 15 meses, a Federação Paranaense de Futebol ainda não foi procurada. “Ninguém nos procurou, até porque me parece que o presidente [Mário Celso Petraglia] está em viagem. Como o Atlético tem prazo até quarta-feira (amanhã) não posso me antecipar em relação ao caminho que tomaremos. Vamos esperar pelo prazo ou que eles oficializem que estão sem saída”, explicou Hélio Cury, presidente da FPF.

Em relação às obras, a Arena da Baixada, mesmo sendo considerado o estádio mais avançado pela estrutura que já tem, é hoje a praça esportiva com menos avanços. O estádio é o único, entra as 12 subsedes da Copa, que efetivamente não tem um canteiro de obras instalado e não iniciou a fase de edificação do projeto.

Até a Arena Dunas, de Natal, e a Arena Pernambuco, em Recife, conseguiram deixar a Baixada para trás. Os dois estádios eram os mais atrasados em relação aos cronogramas estabelecidos, mas sem folga no final do ano conseguiram avançar e chegaram à fase de fundação.

Na questão financeira, o Furacão também está em desvantagem. O estádio rubro-negro, ao lado Itaquerão e do Beirão-Rio, é um dos poucos que ainda não teve seu pedido de empréstimo liberado no Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) – está em fase de carta-consulta. Os demais estados que solicitaram já estão com contratos assinados com o banco: Amazonas (R$ 400 milhões), Bahia (R$ 323,7 milhões), Ceará (R$ 351,5 milhões), Mato Grosso (R$ 392,3 milhões), Minas Gerais (R$ 400 milhões), Pernambuco (R$ 400 milhões), Rio de Janeiro (R$ 400 milhões) e Rio Grande do Norte (R$ 398,7 milhões).

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