Termômetro do Coritiba: destaques e decepções em 2020

Yan Couto está pegando fogo no Termômetro do Coxa. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

Começo aqui uma nova seção do blog, o Termômetro. A partir de agora, a cada dois meses vou atualizar os destaques, as decepções e as dúvidas de cada um dos nossos times. É, claro, um retrato de momento, quem vai bem agora pode ir mal no futuro e vice-versa. Mas é um termômetro (rá!) de como estão nossos times. Pra não ficar um texto gigante, vou elencar sempre três destaques, três dúvidas e três decepções. O primeiro a ser destacado é o Coritiba. O Termômetro do Paraná Clube está aqui e na manhã de sexta (5) o Termômetro do Athletico.

Pegando fogo

Yan Couto – O garoto de seis milhões de dólares entrou no time principal do Coritiba como se estivesse há muito tempo. Com uma capacidade técnica acima da média, foi o destaque do time nas últimas partidas contra Cianorte e Toledo, e a torcida tenta fazer o tempo parar para que o lateral jogue o máximo possível com a camisa alviverde. E ainda é a maior venda da história do Coxa.

Rafinha – Líder, centro técnico e ídolo. O camisa 7 criou neste 2020 a Rafinhadependência. O Coritiba sente muito quando ele não vai bem ou não pode jogar. Mas também ganha muito quando ele está em campo. É quem faz a diferença.

Renê Júnior – O volante jogou ainda pouco, até porque sofreu uma lesão e só agora está voltando aos treinamentos. Mas quando esteve em campo mostrou que é titular absoluto do Coritiba. Foi uma das boas contratações para esta temporada.

Renê Júnior tá bem. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

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Em banho-maria

Eduardo Barroca – O treinador teve um início animador, mas depois sofreu com maus resultados e fortes críticas da torcida. Tem um difícil trabalho, que é o de mudar o perfil tático do Coritiba, de um time reativo para proativo. Mas sabe que agora ele terá que aliar rendimento e resultado na reta final do Campeonato Paranaense.

Rhodolfo – O zagueiro alternou bons momentos com jogadas bisonhas. Veio para ser o referencial do sistema defensivo alviverde, mas ainda não conseguiu ter uma sequência regular de atuações.

Rhodolfo, ainda irregular. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

Matheus Galdezani – O que se diz de Rhodolfo se aplica a Galdezani. O camisa 20 começou muito bem, mas depois caiu de produção, e com isso o meio-campo do Coxa passou a ter problemas. É necessário ressaltar que ele ficou quase o ano passado inteiro parado.

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Congelando

Sassá – Junte a expectativa que se tinha, do cara que seria o homem-gol do Coritiba, com as atuações ruins e a confusão no jogo da eliminação da Copa do Brasil e temos, por enquanto, a decepção alviverde neste início de temporada. O relógio joga a favor de Sassá: ele ainda tem bastante tempo para se recuperar e justificar a esperança do torcedor.

Sassá: a torcida espera mais. Foto: Albari Rosa/Foto Digital

Lucas Ramón – Há quem já tenha até esquecido do lateral-direito. Mas ele teve duas chances no início do ano e acabou não indo bem. Patrick Vieira foi contratado, chegou de Portugal e já foi escalado. E o ex-jogador do Londrina está na geladeira alviverde.

William Matheus – O lateral-esquerdo não teve um bom começo de temporada. Além da lesão que sofreu, teve atuações irregulares e sofreu com a cobrança da torcida, que quer ver Kazu como titular. Vai ter que ralar bastante para se recuperar.

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