A volta para casa coincidiu com um outro retorno. Contratado numa negociação rápida na semana passada, o meia Tcheco voltou para o mesmo lugar onde havia decolado na carreira e onde a sinergia com a torcida sempre foi diferente. Ídolo, mesmo numa reestreia discreta, foi aplaudido de pé quando substituído. Ele não escondeu a emoção pelas duas voltas. “Não tem como, não é? Até porque a situação que o Coritiba vive hoje, ainda está com o orgulho um pouco ferido, resgatamos um pouquinho essa situação, mas com certeza o ápice disso tudo será quando subirmos para a primeira”, destacou.
E como foi para você? “Fazia dois meses que não jogava e o meu ritmo de jogo não estava bom, mas vamos nos entrosando e vendo a qualidade de cada um”, avaliou. De acordo com ele, o time soube corrigir os erros do primeiro tempo. “Foi muito bom o resultado, no primeiro tempo a gente estava ansioso com a expectativa de voltar ao Couto, casa cheia, mas no intervalo conseguimos conter os ânimos, o Ney corrigiu o que tinha que corrigir, conseguimos controlar o jogo e vencer”, comemorou.
Mas não foi só ele a fazer festa. “Acho que contra o ASA a gente não vai ter tanta ansiedade como teve hoje, mas o que me deixa feliz é a alegria que demos à nossa torcida, que compareceu em peso”, apontou o zagueiro e capitão Jéci, personagem que também estava no rebaixamento no final do ano passado.
O também defensor Cleiton agradeceu aos torcedores. “A gente sabia que teria uma pressão muito grande por voltar ao Couto em frente da nossa torcida, que nos apoia desde Joinville, e retribuímos com muita garra e esforço”, completou. Hoje, o time faz apenas um trabalho regenerativo no CT da Graciosa e amanhã já embarca para o Distrito Federal para encarar o Brasiliense na terça-feira.