não era pra tanto

Sandro Forner esperava jogo difícil, mas confessa que goleada surpreendeu

Técnico do Coritiba durante jogo contra Maringá, no Couto Pereira. Foto. Albari Rosa

O Coritiba provou, na derrota sofrida em casa para o Maringá por 3×0, na tarde de domingo (4), em pleno Estádio Couto Pereira, a fragilidade do seu elenco. Isto porque o técnico Sandro Forner poupou quase todo o time titular neste compromisso de estreia da Taça Caio Júnior do Campeonato Paranaense, e os jogadores considerados reservas não deram a resposta esperada. O comandante alviverde lamentou as chances perdidas logo no começo da partida e também as falhas defensivas do Verdão que foram determinantes para a goleada sofrida em casa para os maringaenses.

“Tivemos oportunidades claras, depois tomamos um gol de bola parada. Faz parte do jogo, depois tomamos um gol no cruzamento, o jogo estava equilibrado, mas você atrás fica muito mais difícil. Na volta do segundo tempo tentamos, mas logo tomamos outro gol de bola parada, e realmente fechou o jogo, até pela questão de muitos jogadores que estavam estreando ou que não vinham jogando, e num campo pesado o ritmo ia ser complicado”, explicou o treinador.

Mesmo com dez jogadores considerados reservas em campo diante do Maringá, o técnico Sandro Forner lamentou a derrota e afirmou que esperava um resultado melhor na largada da Taça Caio Júnior. “O resultado é muito ruim, a gente fica insatisfeito, sabíamos que seria difícil, mas não esperava isso. Poderíamos ter tido outra sorte”, emendou o comandante alviverde.

Exatamente uma semana depois de conquistar o título do primeiro turno do Estadual, o Coritiba voltou a ouvir protestos da torcida alviverde. Visivelmente insatisfeito com o rendimento do time reserva, o comandante do Verdão garantiu que ainda é cedo para uma avaliação mais minuciosa desses jogadores que entraram em campo diante do Maringá.

“A gente tinha a ideia que com esse time nós poderíamos fazer o jogo de hoje e até uma campanha melhor. Lógico que vamos avaliar os jogadores também individualmente, mas eu penso muito na parte coletiva. Eu tento dar treino para todos da mesma forma, mas temos dificuldade pela quantidade de jogos de manter uma organização e um padrão durante o jogo todo. A ideia é dar ritmo, nós vamos precisar dos jogadores que atuaram hoje. Entendemos a insatisfação da torcida, nós ficamos muito mais insatisfeitos do que eles. Mas acho precoce e até injusto fazer uma avaliação dos atletas com apenas uma partida”, concluiu Forner.