Já na reta final da temporada e faltando poucas rodadas para o final do Campeonato Brasileiro, o Coritiba não conseguiu ainda achar um time titular ideal capaz de emplacar uma sequência de bons resultados na competição nacional. Em toda a temporada, nos 45 jogos que fez, o time coxa-branca utilizou nada menos do que 43 atletas, ou seja, quase quatro times inteiros, onde poucos conseguiram se firmar e atualmente podem ser apontados como peças intocáveis do clube.
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Dos jogadores que mais atuaram, aparecem no topo o goleiro Wilson, que participou dos 45 jogos do Coritiba na temporada, o atacante Henrique Almeida, que fez 37 jogos, além dos volantes Matheus Galdezani, com 31, e Alan Santos, com 30. Destes, apenas Henrique Almeida, apesar da quantidade alta de partidas na temporada, não é titular absoluto do Coxa.
O setor ofensivo, inclusive, teve alta rotatividade durante todo o ano. Nada menos do que onze atacantes foram utilizados. Com exceção do atacante Kléber, que tem status de titular intocável do Verdão, os outros dez jogadores que passaram por ali não conseguiram se firmar. O Gladiador, no entanto, fez apenas 26 jogos no ano por conta da suspensão de 15 partidas que levou ao cuspir em um jogador do Bahia e agora, pela cirurgia que passou no joelho.
Dos outros dez jogadores de frente que foram utilizados pelo Coritiba em 2017, além de Henrique Almeida, o atacante Rildo foi o que mais jogou, com 28 participações até agora. Também atuaram no setor ofensivo do Coxa os atacantes Iago, Neto Berola, Alecsandro, Filigrana, Léo Santos, Getterson, Keirrison e Índio.
Dos jogadores da defesa, o lateral-esquerdo William Matheus e o zagueiro Werley, com 29 jogos cada, foram os que mais atuaram nessa temporada. Os zagueiros Márcio e Walisson Maia, diante da sequência de lesões de Werley e da saída de Juninho para o Palmeiras, aparecem com 25 jogos cada e entre os defensores que mais atuaram neste ano.
Armação
O setor de criação, desde a saída do meia Raphael Veiga, negociado com o Palmeiras no final do ano passado, passou a ser a grande preocupação do Coritiba. Muitos jogadores foram testados, mas nenhum se firmou. O que mais atuou foi o contestado meia Tiago Real, que jogou 24 vezes. Mas foi com o meia Anderson que o Coxa viveu seu melhor momento no meio de campo. O experiente jogador, na reta final do Campeonato Paranaense, teve grandes atuações, mas a sequência de lesões impediram melhor performance do camisa 18 no Verdão.
Também foram testados no setor de criação os meias Tomás, Thiago Lopes, Ruy, Yan, Kady, Daniel e, por último, Rafael Longuine, que foi contratado recentemente vindo do Santos, mas não conseguiu se firmar no Coritiba. Mesmo com tantos jogadores testados na posição, o Coxa não tem ainda o tão sonhado camisa 10.
Alemão
O alemão Baumjohann ainda não estreou pelo clube, mas pelo que mostrou nos treinos, está longe de ser o jogador de criação pretendido pelo técnico Marcelo Oliveira. A chegada dele surpreendeu quando anunciada pela diretoria, mas o jogador, até agora, parece não ter agradado e passado, mesmo com um custo benefício baixo para um clube que consegue manter com dificuldades suas contas em dia, mas que precisa de boas peças de reposição no seu elenco para deixar a zona de rebaixamento.
Em quase três meses, ele foi relacionado somente em três jogos, sendo o último diante do Atlético-GO, na largada do segundo turno do Brasileirão, no dia 12 de agosto. Desde então, foi perdendo cada vez mais espaço. Na época, Baumjohann sofreu uma fratura na mão durante os treinamentos, mas que não o tirou das atividades do dia a dia. De certo mesmo é que o alemão nunca conseguiu ganhar a confiança de Marcelo Oliveira. O treinador, inclusive, chegou a afirmar que não estava gostando dos treinamentos do atleta.
Confira a classificação do Campeonato Brasileiro!
Com 43 jogadores usados até agora, o Coritiba, para a próxima temporada, precisa acertar mais nas contratações. Poucas peças deram o resultado esperado pela diretoria e, não a toa, o clube está novamente lutando para não ser rebaixado à segunda divisão no Campeonato Brasileiro. O que resta agora é torcer para que os jogadores que fazem parte do elenco alviverde consigam manter o Coxa na elite do futebol nacional.