Sorte ou competência? O que realmente faltou ao Coritiba na derrota sofrida para o Internacional por 1×0, na quinta-feira (6), no Beira-Rio, em Porto Alegre? Para o técnico Paulo César Carpegiani, a sorte não estava do lado do Verdão no revés sofrido para o colorado gaúcho, em que pese o time alviverde ter perdido uma penalidade já na reta final da partida. O treinador, no entanto, gostou da atuação da equipe coxa-branca, apesar da derrota ter tirado um pouco do alcance do clube a luta para chegar na parte de cima da classificação do Brasileirão.
“Eu esperava comprar um binóculo maior. Com bastante modéstia, eu queria vencer. Jogamos para tanto, mas a sorte não estava do nosso lado. Estava do lado deles. Futebol tem essa característica, mas prefiro sempre perder da maneira que perdemos. Estou muito satisfeito com a equipe que fez um bom jogo, valente. Foi um time forte, principalmente no segundo tempo. Foi um resultado injusto. Nós tivemos a chance mais clara, mais clara até que o pênalti, com a cabeçada do Iago, e uma defesa espetacular do goleiro, da pequena área”, explicou o treinador.
Depois de sucumbir diante do Internacional, o Coxa terá outra decisão pela frente, desta diante do Figueirense, que também está na zona de rebaixamento, mas com o duelo acontecendo no Couto Pereira, na quarta-feira (12). Para o comandante alviverde, o Coritiba tem a obrigação de vencer se quiser se manter longe da área de risco da competição nacional.
“Não podemos lamentar. Temos o próximo jogo e temos a obrigação de vencer. A partida foi dramática e nossa atuação foi parecida com o jogo em casa. Futebol ganha quem faz o gol. Não fizemos. A responsabilidade é minha. Temos muitos jogos importantes nas próximas rodadas. Nossa meta agora é vencer o Figueirense”, emendou.
Apesar de jogar fora de casa, Carpegiani colocou em campo um time seguro defensivamente, mas ao mesmo tempo com organização tática e rápido no ataque. O treinador já adiantou que, com exceção da volta do atacante Kazim, possivelmente na vaga de Vinicius, a equipe deve ser a mesma que encarou o Internacional.
“O time já está escalado. Com exceção do Kazim, o time já está escalado. Me agradou muitíssimo. Foi um time firme, seguro. Poderia ter colocado mais a bola no chão. Mas no segundo tempo me agradou muitíssimo. Futebol é imposição de um estilo sobre outro. Nós nos impusemos frente a uma equipe desesperada. A gente compreende o peso do Z4. Agora, temos que tratar de vencer e estabelecer outras metas”, concluiu Carpegiani.