Despedida completa tem que ser feita com todo mundo. E por isso Tcheco esteve ontem no CT da Graciosa para dar o último adeus ao Coritiba. Ao mesmo tempo, o técnico Paulo Bonamigo já pensa em como será a equipe sem seu principal destaque e referência tática. Como não conta com jogadores de característica semelhante, o treinador ganhou uma grande dor de cabeça durante a parada do campeonato brasileiro.
Bonamigo preferiu primeiro lembrar a ?herança? do meio-campista. “Nós temos primeiro que lamentar a saída do Tcheco, que é um grande jogador. Ele realmente vai fazer falta”, comentou o treinador alviverde.
Mas outros jogadores olhavam para o outro lado. “Nós estamos tristes porque ele não estará mais conosco. Mas ele tem que pensar no futuro, era uma proposta muito boa”, reconheceu o meia Jackson. “A nossa parte é torcer por ele e esperar que ele volte”, completou Marcel.
Voltando à ?sucessão?, Bonamigo não quis abrir as possíveis opções que entram nessa ?briga?. “Eu acho que o mais importante é saber que temos jogadores de qualidade no elenco. Sempre que o Tcheco não pode jogar, usamos outros atletas e eles corresponderam”, explicou o técnico.
O substituto mais usado no Brasileiro foi Pepo, e ele surge como um dos candidatos mais fortes. Ao lado dele está Willians, que é o reserva que mais atuou na competição, e é constantemente elogiado por Bonamigo. Se ele for o escolhido, haveria uma mudança tática: Roberto Brum seria liberado, enquanto Willians ficaria como primeiro volante.
Até logo
Tcheco embarca hoje para a Arábia Saudita, acompanhado do procurador Ruy Gel, do presidente do Malutrom Juarez Malucelli e de um advogado do clube de São José dos Pinhais. “Se tudo que foi dito for cumprido, nem volto. Já fico por lá”, afirmou o meia, que ainda não rescindiu contrato com o Coritiba. “Eu fico chateado de ir embora, mas não posso recusar uma proposta dessas. Mas que fique claro que este não é um adeus, mas um até logo”, finalizou.