Peneira

Defesa mais uma vez falha e Atlético volta de Salvador com goleada na bagagem

Lance do gol de Edigar Júnio. Zaga do Atlético sofreu com o ataque do Bahia. Foto: Margarida Neide/Estadão Conteúdo

O momento do Atlético, realmente, não é dos melhores. Depois de quatro jogos, os gols voltaram a sair, mas o Furacão estreou no Campeonato Brasileiro fazendo vexame. Irregular e provando todas as suas fragilidades, o time atleticano foi goleado pelo Bahia por 6×2, na tarde de domingo (14), na Arena Fonte Nova, em Salvador e vai em crise para o duelo decisivo pela Libertadores, quarta-feira (17), no Chile, diante da Universidad Católica. Sem vencer há cinco jogos, o Rubro-Negro terá que fazer os três pontos diante dos chilenos para ir às oitavas de final do torneio internacional.

Em fase complicada na temporada, sem vencer e sem marcar gols até então há quatro jogos, o técnico Paulo Autuori precisou inovar o Atlético para a largada no Brasileirão. A alternativa encontrada foi a escolha do esquema 3-5-2, a volta de Jonathan e a estreia de Guilherme. Mas não surtiu o efeito esperado, já que o time atleticano tinha muitos desfalques e os jogadores demoraram para se encontrar em campo. Mesmo assim, o Furacão até começou bem e abriu o placar com o estreante Guilherme, aos 14 minutos.

Em campo, porém, o time seguiu com muitas dificuldades. O Bahia, então, chegava com perigo a todo instante, principalmente nas jogadas pelos lados do campo. Os donos da casa aproveitaram os erros do Furacão e conseguiram o empate aos 32. Mesmo tendo três zagueiros altos, Tiago, depois do escanteio, subiu livre e igualou. No seu segundo arremate na etapa inicial, o Rubro-Negro conseguiu o segundo gol, com Marcão, que aproveitou a falha da defesa baiana para recolocar o time de Autuori em vantagem.

O Atlético, então, parou por aí. Sem dó e nem piedade, o Bahia foi eficiente nas suas investidas, não apenas igualou a partida, mas foi para o vestiário com uma goleada sobre o Furacão. Foram sete minutos de apagão do Rubro-Negro que o tricolor baiano aproveitou para marcar quatro gols. Zé Rafael empatou aos 39, Régis virou dois minutos mais tarde e o ex-atleticano Edigar Junio fez o quarto aos 43. Mas ainda podia ficar pior. Aos 46, em outro erro defensivo rubro-negro, Régis marcou mais um.

O Bahia colocou o pé no freio na etapa final. Com larga vantagem, o time baiano apenas administrou o resultado, mesmo com um a mais, quando Marcão foi expulso. O Atlético, sem reação, voltou para o segundo tempo apenas para não tomar mais. Mesmo assim, o tricolor de aço ainda aumentou a vantagem e o vexame do Atlético na largada do Brasileirão. Aos 26, Allione cruzou, Edson mandou para as redes e fez o sexto.

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