Esta semana o Atlético pode apresentar suas primeiras novidades para o elenco, começando com a chegada do atacante Roger. As chances de o negócio ser concretizado estão vinculadas à contratação do meio-campo Martín Ligüera, do Unión Española, do Chile, que abriria caminho para mais um atacante. A diretoria atleticana e o empresário abriram negociação ontem cedo e o clube está perto de fechar com Roger, que defendeu o Ceará em 2011.
Mesmo assim, o empresário despista. Admite que manteve contato com os diretores rubro-negros – pessoas de quem ele disse ser muito próximo -, mas afirmou que não foi para falar sobre Roger. “Nós não falamos especificamente do Roger. Sou amigo do pessoal da diretoria e conversamos sobre várias coisas. Sei que eles estão atrás de um zagueiro e de um lateral, mas não tenho esses jogadores para oferecer”, despistou Álvaro Cerdeira.
Até ontem de manhã, Roger estava muito próximo de fechar com o Guarani, mas a procura do Furacão esfriou a negociação. O baixo valor que a equipe bugrina estaria disposta a desembolsar pelo jogador seria o empecilho. Assim, a proposta do Atlético ganha frente à do time de Campinas.
Roger tem 27 anos e foi revelado pela Ponte Preta. Mas foi no São Paulo que teve sua melhor fase. Em 2005 fazia parte do elenco que foi campeão da Copa Libertadores em cima do Furacão. O jogador pertence hoje ao Kashiwa Reysol, do Japão, que está disposto a bancar um percentual do seu salário, mas não a maior parte, como estava nos planos do Guarani.
Mudanças
O interesse no meio-campo Ligüera, que é uruguaio e pupilo de Juan Ramon Carrasco, pode gerar ainda outras mudanças no elenco. A vinda de mais um gringo obrigaria o Atlético a negociar um dos seus atuais estrangeiros. Estão no elenco hoje o equatoriano Guerrón, o uruguaio “Morro” García e o argentino Nieto. Como a CBF permite apenas três estrangeiros em súmula, isso levaria à redução do número de jogos de cada estrangeiro e obrigaria a diretoria a manter apenas três no elenco. “Morro” é o jogador que menos agrada ao presidente Mário Celso Petraglia, mas Guerrón não começou nada bem seu relacionamento com a nova presidência.