Atlético adota esquema solidário de marcação

A aposta da comissão técnica atleticana numa maior ofensividade da equipe também faz com que riscos sejam assumidos. Com a presença de apenas um volante no meio-campo, o time fica mais vulnerável na marcação.

Por isso, Geninho treina uma melhor compactação da equipe para fechar os espaços do adversário quando o Atlético for atacado. E para isso, ele precisa da participação de todos os seus comandados.

“Todo mundo tem que colaborar na marcação. O ataque marca, o meio marca, todos têm que ajudar já que você não pode pensar simplesmente em atacar. Claro que estamos jogando com três zagueiros e segurando um pouco o Valencia, num losango. Mas quando o adversário vem em bloco, todos têm que ajudar”, analisou o treinador.

Júlio César segue a linha do comandante. “Hoje em dia todos têm que marcar; têm que ajudar em prol do grupo”, finalizou. No primeiro teste do Furacão contra o Batel, de Guarapuava, o posicionamento com apenas um volante foi bem.

Mas era um jogo-treino contra uma equipe técnica e fisicamente bem mais fraca. No domingo, a história será diferente. O adversário jogará com o apoio de sua apaixonada torcida e num estágio superior de preparação física.