Não acabou o ano

Com três títulos em 2019, Athletico agora foca no G4 pra coroar incrível temporada

Nem a troca no comando técnico fez com que o Furacão caísse de rendimento. Últimos três jogos têm sua importância pro time. Foto: Albari Rosa

O Athletico está a uma semana de encerrar a temporada mais vitoriosa de sua história. Na busca pelo G4 da Série A, o Furacão ainda encara o Ceará, Santos e Avaí para encerrar um 2019 mágico para clube e torcida.

Com três títulos, sendo dois inéditos, o Rubro-Negro iniciou o ano com a conquista do bi-campeonato paranaense com o time de aspirantes. No meio do ano, ganhou a J.League/Conmebol no Japão e, para coroar, ainda venceu a Copa do Brasil em setembro.

Depois da taça nacional, o Athletico poderia desacelerar o ritmo e entrar em clima de férias no Brasileirão. Porém, o efeito foi justamente o contrário. Desde lá, a equipe perdeu apenas para o campeão Flamengo e, mesmo com a saída do técnico Tiago Nunes, que acertou com o Corinthians, continua na caça aos primeiros colocados.

“Não tem segredo. É fruto de uma entrega dos jogadores, de ajudar o clube. Tem o trabalho de muita gente, da comissão técnica competente. Do apoio da direção, que tem clareza do que está fazendo. Assim, o clube colhe os frutos”, declarou o treinador interino Eduardo Barros, após a vitória por 2×0 sobre o Grêmio, na Arena.

Atualmente na quinta colocação, o Furacão tem a mesma pontuação do tricolor gaúcho, quarto colocado, e pode fechar a temporada dentro do G4 pela terceira vez na era dos pontos corridos. As outras ocasiões aconteceram no vice-campeonato de 2004 e na terceira posição de 2013.

“A temporada é inesquecível tanto para o clube quanto para os torcedores. Não é nem um pouco simples conseguirmos um ano como esse. O trabalho é muito sério e honesto em diferentes áreas do clube”, completou Barros.

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O atualmente comandante atleticano está invicto no cargo, com quatro vitórias e um empate. O time, no geral, não perde há dez jogos. A primeira missão para ultrapassar o Grêmio é no sábado (30), no Castelão, contra o Ceará. Na quarta-feira (4), o Rubro-Negro recebe o Santos, na Arena da Baixada, e fecha o torneio diante do já rebaixado Avaí, em Florianópolis.

“Eu não quis mudar nada drasticamente. Fiz gestões de cada jogo, pensando em lesões, substituições, estratégias. A minha maior missão é não atrapalhar os jogadores dentro desse momento que eles estão vivendo”, finalizou o interino.

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