Cobrança

Athletico: Deputados querem saber das obras da Arena

Contas da reforma da Arena ainda não estão totalmente esclarecidas. Foto: Jonathan Campos

O polêmico pagamento das obras da Arena da Baixada para a Copa do Brasil ainda segue indefinido e agora ganha um novo pedido de esclarecimentos. Um grupo de seis deputados estaduais protocolou, na última quinta-feira (11), requerimento pedindo informações ao secretário da Fazenda do Paraná, Renê de Oliveira Garcia Júnior, informações sobre a atual dívida do Athletico em relação à Arena da Baixada.

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Assinado pelos deputados Luiz Fernando Guerra Filho (PSL), Mabel Canto (PSC), Anibelli Neto (MDB), Boca Aberta Junior (PRTB), Homero Marchese (PROS) e Delegado Jacovós (PR), o requerimento pede esclarecimentos sobre a obrigação contraída pelo Tesouro Estadual no convênio tripartite entre o município de Curitiba, o estado do Paraná e o Athletico. Luiz Fernando Guerra é sobrinho de Alceni Guerra, ex-ministro e ex-vice-presidente do Coritiba.

Além disso, pede o valor da dívida contraída pelos participantes do convênio, “em especial da dívida do Clube Athletico Paranaense”; por fim, pede esclarecimentos sobre a forma de pagamento estipulada e qual a situação atual destes pagamentos (se estão sendo pagos em dia pelas partes).

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Segundo balanço oficial publicado pelo Furacão em abril deste ano, o clube deve cerca de R$ 430 milhões ao Fundo de Desenvolvimento Estadual pelo financiamento para concluir o estádio para a Copa do Mundo de 2014 — o valor é a soma da dívida circulante (curto prazo) e não-circulante (longo prazo).

A perícia judicial avalia a Baixada em R$ 634,9 milhões. Ou seja, pouco mais de 65% do imóvel estaria comprometido para cobrir o empréstimo para a construção.

Processo na Justiça

Corre na 4.ª Vara de Fazenda Pública de Curitiba um processo chave para a situação da Arena. O clube quer provar que o total gasto na obra foi além dos R$ 184,6 milhões acordados no aditivo do convênio tripartite com os governos estadual e municipal, visando também dividir os R$ 291 milhões emprestados pela Fomento Paraná para sua conclusão. As execuções da dívida podem levar o imóvel para penhora.

Confira o pedido protocolado:

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