Cofres cheios

Athletico começa 2019 com muita grana no bolso

Título da Sul-Americana engordou os cofres do Athletico. Foto: Albari Rosa.

Com um calendário agitado para a temporada 2019, o Athletico vai para seus compromissos nos próximos 12 meses com tranquilidade financeira. Isso porque no ano passado, o time tratou de encher os cofres com boas negociações e, também, com participações marcantes em algumas competições, garantindo polpudas bonificações em dinheiro. Foram cerca de R$ 150 milhões que engordaram a conta do Furacão, somente considerando venda de atletas e remuneração por participações e, principalmente, vitórias. Agora, a tendência é de que o faturamento continue a todo vapor, já que há compromissos lucrativos pela frente, como a Recopa e a Libertadores. Os duelos diante dos argentinos do River Plate e do Boca Juniors, também aumentarão a receita do clube com o grande público que deve acompanhar as partidas.

Em 2018, o Furacão somou lucros expressivos em três competições: na Copa do Brasil, no Campeonato Brasileiro e, principalmente, na Sul-Americana. Na Copa do Brasil, mesmo com a eliminação nas oitavas de final, o time arrecadou um total de R$ 7,8 milhões. No Brasileirão, ainda que não tenha terminado no topo da tabela, o valor recebido referente à cota de TV foi de 35 milhões. Já na competição continental, o prêmio pela taça, considerando as bonificações de cada fase, foi de aproximadamente 16,25 milhões de reais.

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Vale destacar que não está nessa conta os ganhos com a presença do público nos estádios e as vendas de produtos licenciados desencadeadas por conta das boas companhas da equipe. Na final da Sul-Americana, por exemplo, 40.263 torcedores estiveram presentes, o que gerou uma renda de R$ 2.084.560,00 naquela ocasião.

Em relação às vendas de atletas no ano passado, o Rubro-Negro seguiu lucrando. Foram quase 100 milhões recebidos. Somente até julho, o Atlhetico tinha faturado aproximadamente R$65 milhões. O lateral-esquerdo Thiago Carleto foi vendido por R$ 4,4 milhões, o volante Esteban Pavez por R$ 1,79 milhão e o atacante Ribamar por R$18 milhões. Além deles, o meia Marcos Guilherme foi negociado por R$ 18 milhões e o lateral Sidcley pela quantia de R$ 22 milhões. Em dezembro, outra grande venda: Pablo foi para o São Paulo por 26,5 milhões. A soma ficou em R$ 95,1 milhões (21,4 milhões de euros).

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Para este ano, a expectativa é de que os tempos de ‘vacas gordas‘ continuem. Com um calendário que inclui Campeonato Paranaense, Copa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Libertadores da América, Campeonato Brasileiro e Copa Suruga, o Rubro-Negro pode lucrar ainda mais dependendo de seu desempenho, além de usar sua participação como vitrine para seus jogadores. Existe também a possibilidade de participação na Sul-Americana. Isso acontecerá caso o Furacão fique em terceiro na fase de grupos da Libertadores e não siga adiante na disputa.

Alguns lucros já certos incluem a primeira fase da Copa do Brasil, da Taça Libertadores (US$ 1 milhão por jogo/ R$ 11 milhões na primeira fase), Copa Suruga Bank, cujo prêmio é de US$ 700 mil (R$ 2,6 milhões) para o vencedor e de US$ 500 mil (R$ 1,85 milhão) para o perdedor. Há ainda a premiação da Recopa, que pagará algo em torno de US$ 600 mil ao vencedor.

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Além de possíveis ganhos com premiações, cotas de TV e negociação de atletas, os torcedores do Furacão devem marcar presença na Arena e, empolgados com o time, comprarem ainda mais os produtos licenciados. Com jogo marcado contra o River Plate pela Recopa Sul-Americana e diante do Boca Juniors pela fase de grupo da Libertadores, acredita-se que o valor da renda dos jogos seja considerável. Nesses duelos, os ganhos devem ser os mesmos do jogo contra o Junior Barranquilla, na final da Sul-Americana.

2019 tem tudo para ser um ano extremamente lucrativo para o Rubro-Negro.