É indiscutível! Precisamos cada vez mais ressaltar e destacar a presença das mulheres em nossas vidas. Seja por seu trabalho, inteligência, percepção de mundo ou capacidade de transformação. O Dia Internacional das Mulheres, comemorado nesta sexta-feira (8), é uma ótima data para refletir e buscar, cada vez mais, enfatizar a luta das mulheres por espaço em uma sociedade geralmente ainda patriarcal e machista.
Não é nenhuma novidade que existe um caminho longo para as mulheres percorrerem no mundo cinematográfico. Podemos observar este problema ainda nos dias atuais. Só para você ter uma ideia, sabe quantos filmes dirigidos por uma mulher estão em cartaz nos cinemas de Curitiba nesta semana, segundo o portal ingresso.com? De 29 filmes exibidos nos cinemas da capital, apenas seis são dirigidos por mulheres. De fato, é um número muito maior, se comparado há 10 anos. Mas nota-se que ainda é um mercado dominado por homens.
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Podemos ficar horas e horas discutindo sobre a desigualdade, mas o foco desta publicação é destacar o trabalho de cineastas que vêm nos últimos anos transformando o mercado cinematográfico. Seja pela criatividade, estilo e até mesmo, conquistando a liderança nas bilheterias nacionais e mundial. A seguir, confira cinco mulheres que estão revolucionando o cinema.
Greta Gerwig
Até um tempo atrás, Greta Gerwing era a queridinha da galera que curtia o cinema alternativo. A sua presença no cinema não é de hoje. Seu primeiro trabalho de maior destaque foi “Frances Ha”, uma comédia dramática lançada em 2013. De lá para cá, foi só conquistando o prestígio do público e da crítica. Conseguiu sua primeira indicação como melhor direção com o filme “Lady Bird: Hora de Voar”, mas foi com “Barbie” que ficou conhecida pelo grande público. Aliás, o filme da boneca da Mattel arrecadou US$ 1,44 bilhão o ano passado, considerando a produção com a maior bilheteria de 2023.
Susana Garcia
Falando em bilheteria, a cineasta brasileira Susana Garcia, conhecida por dirigir as comédias “Minha Mãe é Uma Peça 3” e “Minha Vida em Marte”, fez história no cinema nacional no final do ano passado e começo desse ano com o longa estrelado por Ingrid Guimarães e Tatá Werneck, “Minha Irmã e Eu”. O filme levou mais de 230 mil espectadores aos cinemas e arrecadou R$ 5,19 milhões.
Celine Song
A estreante Celine Song mostrou para o que veio e conseguiu levar seu primeiro longa, o emocionante “Vidas Passadas”, para concorrer aos principais prêmios mundiais. No Oscar, por exemplo, o filme está concorrendo nas categorias melhor filme e original. E ainda merecia ser indicado em direção, atriz pela atuação de Greta Lee e ator para Teo Yoo.
Justine Triet
Assim como Greta Gerwig, Justine Triet já está no mercado audiovisual há algum tempo, mas foi através com o seu incrível “Anatomia de uma Queda” que ganhou o prestígio mundial. A cineasta francesa – que chegou a ser boicotada pelo próprio país, não conseguindo ter seu longa representado pela França na categoria melhor filme internacional no Oscar – conquistou indicações nas principais categorias: filme, roteiro original, direção, edição e ainda melhor atriz pela atuação de Sandra Hüller.
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Carolina Markowicz
Outra cineasta que merece destaque é Carolina Markowicz. A cineasta que já conseguiu levar seus filmes para os principais festivais, como: Cannes, Locarno, Toronto e SXSW, ela também foi uma das criadoras da série original Netflix “Ninguém Tá Olhando”, ganhando um Emmy Internacional de melhor série cômica. Seu último filme, “Pedágio”, lançado em 2023, teve ótima recepção da crítica, ganhando o prêmio de melhor filme no Festival Internacional de Roma.