Se tem um medo que acredito ser um pavor pra maioria das pessoas é de ser vigiado por um maníaco ou psicopata, os famosos stalkers. O cinema e a televisão já contaram ótimas histórias sobre eles e o tema ficou muito conhecido no final da década 80, nos anos 90 e começo de 2000. Quem não se apavorou com Atração Fatal (1987), Cabo do Medo (1991), A Mão que Balança o Berço (1992) e Mulher Solteira Procura (1992)? E é claro que atualmente há várias produções sobre estes maníacos. A série You é um ótimo exemplo de sucesso.
A Netflix também embarcou nesta onda e lançou na última semana Encontro Fatal, filme de Peter Sullivan, um cineasta conhecido por produzir filmes românticos para TV a cabo norte-americana e que dirigiu seu primeiro longa para o serviço de streaming em 2019, intitulado em Obsessão Secreta.
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A nova trama de Sullivan mostra os momentos tensos de uma advogada renomada, que reencontra um ex-colega da faculdade loucamente apaixonado por ela, que é capaz de conquistá-la a qualquer custo.
O filme conta com um elenco conhecido, como a atriz Nia Long da trilogia Vovó…Zona no papel principal, Omar Epps da série Dr. House interpretando o vilão e Stephen Bishop do drama de Brat Pitt, O Homem que Mudou o Jogo, como o marido atual da protagonista.
Pouco instigante, Encontro Fatal cria tensão nos primeiros minutos do filme, mas perde força com o passar do tempo. A direção de Sullivan é rasa e cheia de clichês. O cineasta também assina um roteiro simplório, sem grandes conflitos e com final previsível.
Nia Long traz para o longa uma protagonista fraca, sem carisma e, ao lado de Omar Epps, faz uma interpretação forçada e amadora. Aliás, este nos apresenta um péssimo vilão, sem maldade e um pouco medonho.
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Encontro Fatal é um suspense de telefilme clichê, produzido por um canal a cabo dedicado ao público feminino. Uma produção da Netflix que deve ser escondida debaixo do tapete.
Avaliação: ⭐⭐
Pra quem curte: suspense
Pra assistir com: amigos, sozinho ou com crush
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