Só deu Brasil

Um verdadeiro exército de brasileiros entrou no octógono do UFC Fight Night em San Antonio, nos Estados Unidos, na noite do ultimo sábado. Carlos Diego fez a sua estreia no Ultimate e foi um dos grandes destaques do evento, com uma finalização com apenas 38 segundos se luta, frente ao norte-americano Colton Smith, grande vencedor do TUF 18. Com a vitória, o brazuca mantém a invencibilidade em sua carreira no MMA.

Ainda no card preliminar, o Brasil seguiu com 100% de aproveitamento com a vitória do capixaba Marcelo Magrão, na decisão dividida dos árbitros. Ele se reabilitou na organização diante do norte-americano Andy Enz. O jogo de quedas do brasileiro foi fundamental para que o triunfo ocorresse.

Se nas lutas preliminares os brasileiros se saíram bem, no card principal a sorte não estava ao ‘nosso’ lado. Antônio Braga Neto encarou o norte-americano Clint Hester e acabou sendo derrotado na decisão dividida da arbitragem. O duelo equilibrado foi decidido com o domínio do gringo no round final. Parceiro de treinos do campeão José Aldo, Hacran Dias voltou a lutar após um ano no departamento médico e após três rounds de cinco minutos, o brasileiro acabou sendo derrotado por Ricardo Lamas por decisão unânime dos árbitros. Foi o segundo revés consecutivo do brazuca, que havia perdido para Nik Lentz no ano passado.

Quem salvou a lavoura para o Brasil nas lutas principais foi Cezar Mutante. Pupilo de Vitor Belfort, o atleta dominou o duelo contra Andrew Craig e venceu na decisão unânime dos árbitros.

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Sem TRT

A polêmica do Tratamento de Reposição de Testosterona, o tal do TRT, ainda dá o que falar. O nosso grande amigo, grande hermano dos brasileiros, Chael Sonnen levou o carimbo positivo em mais um exame de doping, realizado no início deste mês, quando ainda estava no card do UFC 175.

Como já estava ‘‘dopadão’’ pelo uso de outras substâncias, o falastrão já tinha declarado a sua aposentadoria do octógono. Sempre fui contra a utilização deste método. Porém, como agora foi proibido, acredito que deveria ter um período de adaptação para que os lutadores que adotava isso possam se ‘‘recuperar’’ aos poucos da ausência do TRT.

Quem meteu a boca no trombone também nos últimos dias foi o carioca Vitor Belfort. O melhor lutador do ano passado disse ao portal do Combate que a tratamento não ‘ensina’ a aplicar os belos nocautes que fez na última temporada. Se o Fenômeno estivesse limpo, estaria na luta principal do UFC 175 do próximo sábado, disputando o cinturão dos médicos contra o norte-americano Chris Weidman. É aguardar agora as cenas dos próximos capítulos e torcer para que Belfort volte ao octógono o mais rápido possível, pois o cara estava voando em seus últimos confrontos. Oss!!