Desinformação faz milhares de vítimas no mundo e você pode ser uma delas

Foto: Freepik

O tema de hoje é seríssimo: desinformação, também conhecido como Fake News. E eu quero te fazer uma pergunta: já recebeu alguma informação mentirosa pelas redes sociais? Provavelmente sim, pois 9 a cada 10 pessoas já foram vítimas da desinformação. Além disso, infelizmente mais da metade da população busca conteúdo informativo nas redes sociais, que todos sabemos, não é o lugar mais adequado para obter informações confiáveis.

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O cenário fica ainda mais caótico e preocupante quando analisamos os dados de alfabetização no país. Se temos apenas 12% da população plenamente alfabetizada (INAF) e um grande contingente de analfabetos funcionais, ou seja, de pessoas que sabem ler e escrever, mas não têm condições de interpretar textos mais complexos e têm dificuldades em analisar de forma crítica o que é verdadeiro e o que é fake, você deve concordar que estamos bastante vulneráveis diante dos perigos da desinformação. Não é à toa que conteúdos falsos têm se espalhado 70% mais rápido que as notícias reais (MIT).

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Um problema mundial

O fórum econômico mundial divulgou neste ano uma pesquisa que mostra que a desinformação é o maior risco para a humanidade até 2026 e está ainda mais em evidência do que os ataques cibernéticos, a inteligência artificial e os problemas climáticos.

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A desinformação vai circular pra valer nos próximos anos, afinal, estamos em ano eleitoral. Aqui no Brasil vamos eleger prefeitos, mas no mundo, várias economias importantes vão eleger seus presidentes. E se não estivermos bem informados, o risco de termos a democracia ameaçada, de votarmos de forma equivocada e de propagarmos desinformação por aí, é ainda maior.

Dicas para não ser vítima da desinformação

Aqui vão algumas dicas pra gente não cair nessas armadilhas de conteúdos falsos.

  • Primeiramente, mantenha-se bem informado, afinal, a melhor vacina contra a desinformação é a informação. Mas atenção, evite se informar pelo whatsapp, insta, ou redes sociais, a menos que sejam de veículos de imprensa oficial. Aqui no Paraná a Tribuna, a Gazeta do Povo, o G1 e a RPC são canais de informação que a gente pode confiar.
  • A segunda dica é ter atenção. Quando você recebe um conteúdo, cheque a fonte e leia tudo antes de compartilhar. De onde vem? Quem produziu? As informações são verdadeiras? A fonte é confiável?
  • E a terceira dica é manter o “desconfiômetro ligado”. A gente não pode acreditar em tudo que ouve, vê ou lê por aí. Especialmente daqueles conteúdos bombásticos e sensacionalistas. Seja mais crítico e seletivo ao consumir informação. E já sabe, se tiver qualquer dúvida se o conteúdo é confiável, não passe adiante.

E antes de dar tchau quero te convidar a seguir o Instituto GRPCOM nas redes sociais, porque nós temos conteúdos que podem ajudar a educar as pessoas para o combate à desinformação.

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E se você é professor da rede pública ou conhece algum professor, as inscrições para os projetos Televisando da RPC e Ler e Pensar da Gazeta do Povo já estão abertas, são gratuitas e te ajudarão a trabalhar o tema de formas criativa e didática.

Quer saber mais? É só clicar aqui.

Abração e até a semana que vem.


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