Saúde e Bem Estar

Você tem medo de doar sangue? Use a informação contra este preconceito

O inverno é época do ano em que os estoques dos bancos de sangue ficam ainda mais baixos. Além do número de doadores ser insuficiente, o frio espanta quem está acostumado a doar.

E quem contribui para este quadro são justamente as mulheres.  Em um levantamento feito pela ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), mais da metade das entrevistadas admitiram que nunca doaram sangue. O motivo? Medo. Cerca de 30% das pessoas ainda tem receio em doar.

Mas a informação pode ser uma arma contra esta estatística. Ao contrário do que muita gente pensa, a doação não engorda, emagrece ou afina o sangue e nem deixa o organismo mais frágil. A verdade é que quem decide fazer este ato solidário não corre riscos de contrair doenças e ainda pode salvar quatro vidas. Os números também provam que quem doa, volta. Mais de 50% dos doadores já fizeram mais do que 5 doações. Um exemplo de que os voluntários se sentem bem em ajudar. Veja se você pode se candidatar.

Quem pode: pessoas entre 18 e 65 anos, com boa saúde e que pesam mais 50 kg

Quem não pode: quem está com febre, gripe, faz uso de alguns medicamentos, tem comportamento de risco para doenças sexualmente transmissíveis, grávidas ou mulheres que acabaram de ter filhos. Pessoas que passaram por cirurgias recentemente ou quem já tiveram hepatite, Chagas, malária ou doenças transmissíveis pelo sangue, como AIDS também não podem se candidatar.

Como funciona:
Quem doa sangue precisa passar por 6 etapas.
Cadastro: o candidato apresenta a carteira de identidade e preenche uma ficha com os dados pessoais.
Teste de anemia: uma gota de sangue é retirada do dedo. Quem tem anemia não pode doar.
Sinais vitais e peso: é verificado o batimento cardíaco, a pressão arterial e o peso
Triagem clínica: uma entrevista confidencial é realizada para assegurar que a doação não apresenta riscos ao candidato ou ao receptor.
Auto-exclusão: nesta etapa o futuro doador tem uma última chance de dizer se tem ou não comportamento de risco para doenças transmissíveis pelo sangue, como AIDS.
Coleta: é coletado cerca de 450 ml de sangue em uma bolsa de uso único.
Lanche: o doador recebe um lanche após a doação.

Depois de doar, também é preciso seguir algumas orientações como evitar esforço fisco, beber bastante líquido, não fumar por duas horas, não consumir bebida alcoólica por 12 horas e manter o curativo por pelo menos 4 horas.

As doações são feitas nos hemocentros de todo o país. Os endereços estão disponíveis no site: www.anvisa.gov.br

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