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Moura diz não concordar com ideia de que ‘reforma não passa do jeito que está’

Após reunião com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, para discutir a reforma da Previdência, o líder do governo no Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-BA), e o líder do governo no Congresso, deputado André Moura (PSC-SE), reforçaram nesta segunda-feira, 13, que vão fazer de tudo para que o texto original da proposta enviada pelo presidente Michel Temer seja mantido “como está” ou que haja o mínimo possível de alterações.

“A ordem é essa”, afirmou Ribeiro, após ser questionado sobre se as lideranças vão trabalhar para que nada seja alterado. Moura, ao se deparar com a mesma pergunta, respondeu: “Queremos aprovar a reforma o mais próximo possível daquilo que foi encaminhado pelo governo”. Em outro momento, o deputado sergipano disse que não concorda com quem diz que a reforma da Previdência, “do jeito que está”, não será aprovada.

Embora reconheçam que o debate é “salutar”, em referência aos deputados da base aliada que pretendem apresentar emendas ao texto original, ambos os líderes ressaltaram que o momento não é de negociar pontos da reforma, mas de tirar dúvidas. “Há muitas dúvidas e há muita falta de informação”, afirmou Ribeiro. “Muitos deputados não conhecem a reforma porque é um tema complexo”, disse Moura.

Moura, inclusive, apresentou o argumento de que, se não houver reforma, o Brasil chegará a 2024 com o governo federal só tendo condições de bancar a folha de pagamento, “sem orçamento para mais nada”. “Ribeiro, por sua vez, destacou que a reforma servirá para que a proporção dos gastos com a Previdência em relação ao PIB se mantenha no nível de 8%. “A reforma não mexe com direitos adquiridos, garante”, disse.

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