Revelação

Alan Santos revela que jogou no sacrifício para ajudar a comissão técnica do Coritiba

Para ajudar o Coritiba e o técnico Pachequinho, Alan Santos correu o risco de ficar até dois meses parado por lesão. Foto: Albari Rosa

Contratado no início de 2015 pelo Coritiba, o volante Alan Santos vive a expectativa de conquistar seu primeiro título com a camisa verde e branca. Peça importante no Verdão, o jogador, apesar de conviver com algumas lesões, voltou ao time na reta decisiva do Campeonato Paranaense e admitiu que jogou no sacrifício na vitória por 3×1 sobre o Cianorte, no último final de semana. Valeu a pena, uma vez que o jogador foi um dos melhores em campo na classificação conquistada à decisão do Estadual diante do Leão do Vale.

“Estava com uma lesão grau dois no adutor. Sabia do risco que ia correr. Tem que enaltecer o departamento médico, a comissão, os médicos, a fisioterapia, que confiaram em mim. Eu tomei a posição de jogador. Fiz exame quarta, foi constatada lesão grau dois e raramente ia conseguir jogar no domingo. Queria correr o risco. Jogo em casa, parei para analisar toda a situação. Era uma decisão”, contou Alan Santos.

O camisa 5 do Coxa sabe da importância da conquista desse título para a permanência do técnico Pachequinho no comando do clube. Alan Santos contou que jogou também pela comissão técnica e não escondeu que se emocionou ao final da partida, após a vaga na final garantida.

“Não era uma decisão só para o clube, mas também para o Pacheco e para o (Márcio) Goiano, que são os principais da comissão. Eles são os pregos que se levantam para ser martelados, estão a frente. Se posso ajudar com uma parcela mínima do meu trabalho, vou entrar em campo para a guerra. Me emocionei ao final do jogo, pois sabia do risco de ficar até dois meses parado, não só por mim, como profissional, mas pelo Pacheco e o Goiano, que merecem. Não poderia acabar desse jeito”, contou.

Na sua terceira temporada no Coritiba, Alan Santos quer marcar seu nome na história do clube. Para isso, nada melhor do que conquistar um título, ainda mais em um clássico contra o Atlético.

“Eu sonho o tempo todo, fico ansioso para chegar logo o segundo jogo. No início desse ano eu falei que queria marcar algo no clube e você só marca quando tem títulos. Chegar daqui 15 anos, passar no caminho para o RH (recursos humanos) do clube, quando você vai vendo as fotos, e ver a minha foto lá. Quero marcar história aqui, não apenas passar que joguei no Coritiba”, concluiu o volante.