Cinema

Festival Olhar de Cinema; veja produções que estão na disputa

Cine Passeio recebe filmes do Festival Olhar de Cinema. Foto: Daniel Castellano / SMCS

Curitiba acaba de revelar as produções selecionadas para a edição 2024 para as aguardadas mostras competitivas da 13ª edição do Festival Olhar de Cinema, que reúne filmes nacionais e internacionais. Um dos mais importantes festivais de cinema do Brasil ocorre de 12 a 20 de junho, nas salas do Cine Passeio, no Cinemark Mueller e na Ópera de Arame.

O evento, que já havia divulgado algumas de suas mostras pelas redes sociais, agora anuncia os longas e curtas-metragens que disputam pelos prêmios de:

  • Melhor Filme,
  • Melhor Direção,
  • Melhor Roteiro,
  • Melhor Atuação,
  • Melhor Direção de Arte,
  • Melhor Fotografia,
  • Melhor Som,
  • Melhor Montagem,
  • Melhor Filme e Prêmio Especial do Júri (para curtas)

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Já na Competitiva Internacional, a premiação vai para as categorias Melhor Filme e Prêmio Especial do Júri, para os longas, e de Melhor Filme, para os curtas. O público ainda tem parte essencial nas premiações, uma vez que definirá, por meio de votação popular, o Melhor Filme (longa) e Melhor Filme (curta) das duas mostras.

A Mostra Competitiva Brasileira é composta por 16 produções inéditas, sendo oito curtas e oito longas-metragens. Os longas são:

  • “A Mensageira”, do diretor Cláudio Marques, que narra a história de uma mulher preta, chamada Íris, moradora de Salvador e Oficial de Justiça. Em seu trabalho diário, Íris anda pela cidade, mantendo contato direto com a população e presenciando questões difíceis e muitas vezes perigosas. Diante de uma determinada situação, ela precisará compreender o real significado da palavra justiça;
  • Greice”, do cineasta Leonardo Mouramateus, uma jovem mulher brasileira que estuda e trabalha em Lisboa. Em um dia de trabalho, ela conhece Afonso, cuja relação será o estopim para uma série de acontecimentos que a levarão de volta ao Ceará, sua terra natal;
  • “O Rancho da Goiabada, ou pois é meu camarada não é fácil, fácil não é a vida”, de Guilherme Martins, que se encontra com diferentes camadas de subalternização do proletariado contemporâneo, transitando entre a área urbana e a rural, entre os “subempregos” e a informalidade na capital paulista, e os “boias-frias” nas plantações de cana do interior do estado;
  • “Praia Formosa”, de Julia De Simone, que vagueia por encontros entre personagens e paisagens que reforçam tanto a permanência cruel das raízes coloniais brasileiras, quanto a resiliência e os laços formados pela população afro-brasileira, com atenção especial às mulheres, por meio da protagonista Muanza, uma mulher nascida no Congo e trazida ao Brasil pela escravização;
  • “Quem é Essa Mulher?”, de Mariana Jaspe, que leva o público a pegar a estrada junto com a historiadora Mayara em busca das origens de sua pesquisa sobre Maria Odília Teixeira, a primeira médica negra do Brasil;
  • “Tijolo por Tijolo”, de Victoria Alvares e Quentin Delaroche, que gira em torno de uma família moradora de Ibura, periferia do Recife, que no início da pandemia da Covid-19, teve que abandonar sua casa devido ao risco de desabamento. Grávida de seu quarto filho e lutando por uma laqueadura, Cris trabalha como influenciadora digital enquanto a família reconstrói sua moradia;
  • “O Sol das Mariposas”, de Fábio Allon, que traz Marta, uma mulher que luta para manter funcionando o seu sítio de café, após a partida de seu marido, resistindo aos avanços de um emergente agronegócio pelo interior do Paraná da década de 1970. Na medida em que sua relação com a colega Juliana se torna mais forte, o ambiente adverso e conservador se mostra um risco tão grande quanto a promessa das geadas de um inverno inclemente;
  • “Um Dia Antes de Todos os Outros”, de Valentina Homem e Fernanda Bond, que traz a jovem Sofia, que improvisa rimas com suas amizades na comunidade em que vive, enquanto sua mãe, Marli, organiza a desocupação do apartamento de classe média alta em que trabalhou por boa parte de sua vida como cuidadora, em que velhos sonhos e novos planos surgem no horizonte desse último dia de trabalho.

Os curtas-metragens selecionados são “Povo do Coração da Terra”, do coletivo indígena Guahu’i Guyra; “Capturar o Fantasma”, de Davi Mello; “Caravana da Coragem”, de Pedro B. Garcia; “Cavaram Uma Cova no Meu Coração”, de Ulisses Arthur; “O Lado de Fora Fica Aqui Dentro”, de Larissa Barbosa; “Rinha”, de Rita M. Pestana; “Se Eu Tô Aqui É Por Mistério”, de Clari Ribeiro; e “Viventes”, de Fabrício Brasílio. 

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A Mostra Competitiva Internacional é composta por 14 produções de diferentes nacionalidades, como Suíça, Alemanha, Haiti, Palestina, Hungria, França, entre outros.

“O Olhar de Cinema de 2024 contará com estreias mundiais, reunindo produções vindas de diferentes países, como Haiti, Palestina, França, Espanha, Suécia, Líbano, entre outros, além de filmes brasileiros que chegam às telonas pela primeira vez, e abordam diferentes temas, propondo um novo olhar direcionado à sétima arte”, comenta Antonio Gonçalves Junior, diretor do Olhar de Cinema.

Acompanhe a programação e as novidades pelo site www.olhardecinema.com.br

A 13ª edição do Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba é realizada por meio do programa de apoio e incentivo à cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba, sendo também o projeto aprovado pela Secretaria de Estado da Cultura – Governo do Paraná, com recursos da Lei Paulo Gustavo, e pelo Ministério da Cultura – Governo Federal, com patrocínio do Itaú e Peróxidos Brasil, apoio do Instituto de Oncologia do Paraná, Sanepar, Cimento Itambé, Favretto Mídia Exterior, e apoio cultural de Projeto Paradiso, Cine Passeio, Instituto Curitiba de Arte e Cultura. Verifique a classificação indicativa de cada filme e sessões com acessibilidade de audiodescrição.

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