Violência volta a assustar na Grande Curitiba

Abril trouxe um sinal de alerta às autoridades responsáveis pela segurança. Depois do primeiro trimestre com 25% de redução no índice de assassinatos, a violência voltou a assustar e fez 158 vítimas no mês passado, 10% a mais que em março.

A média, superior a cinco mortes diárias, é semelhante ao registrado em abril do ano passado, em que morreram 165 pessoas. No ano, já são 560 homens e 45 mulheres assassinados.

Um problema que preocupa a polícia é a onda de violência em Colombo, que registrou 21 homicídios no mês e já conta com 70 no ano. É disparado o município onde mais se mata na região metropolitana.

Também houve aumento nos homicídios em Piraquara – onde uma chacina vitimou cinco homens – Curitiba e São José dos Pinhais. Na capital, a criminalidade cresceu nas regionais Portão e Boqueirão e as regiões Sul e Leste continuam as mais perigosas.

Confrontos

Em março, não houve morte em confrontos com a polícia, mas mês passado seis suspeitos foram mortos. No ano, já são 13 pessoas que perderam a vida enfrentando os policiais. Todos são homens, com idade média de 21 anos.

No mês passado, houve pequena mudança na faixa etária das vítimas. A maioria delas continua tendo entre 16 a 25 anos, mas, diferente do que acontece normalmente, ninguém menor que 16 anos foi morto e houve 17 assassinatos com vítimas acima de 45 anos.

Entre elas, o idoso Maximiano José de Lima, 82 anos, morto com um tiro na cabeça, no Jardim Ipê, em São José dos Pinhais, e a aposentada Apolônia Sluta Gembaroski, 89, encontrada morta dentro de casa, ao lado da filha Hélia Gembaroski, 59, no Santa Quitéria.