Tráfico por trás da morte de oficial de Justiça

O oficial de Justiça aposentado, morto a tiros domingo à noite, na Vila das Torres, Prado Velho, teria sido mais uma vítima do tráfico. Adyr Mastek Júnior, 41 anos, era usuário de drogas, segundo a Delegacia de Homicídios, que apurou o nome do autor do crime.

A vítima já estivera internada para tratamento de dependência química, mas não conseguiu se recuperar, de acordo com a família. Adyr portava pequena quantidade de maconha ao ser baleado na Rua Josefina Zanier, esquina com Rua Guabirotuba, ao lado de seu Ford Ka. Ele levou três tiros de espingarda calibre 12 e morreu pouco depois, no Hospital Cajuru. “O crime ocorreu numa de suas incursões à favela. Possivelmente estivesse devendo a traficantes”, disse o delegado Átila da Rold Roesler, responsável pelo caso. A vítima era solteira, morava no Bom Retiro e estava aposentada por problema de saúde.

O delegado ouviu testemunhas e soube que o autor dos disparos é um menor, de 16 anos, envolvido com o tráfico da região e com passagem na polícia por latrocínio (roubo com morte). “Só não sabemos se agiu sozinho”, disse Átila. A arma utilizada no crime teria sido abandonada num terreno baldio. A DH vasculha o bairro à procura do menor.

Esclarecido crime em bailão

A Delegacia do Alto Maracanã esclareceu o caso do rapaz baleado e morto na saída de um bailão, na madrugada de domingo. Erick Richardson Rocha Bruel, 23 anos, era foragido da polícia de Minas Gerais e estaria metido com o tráfico de drogas.

Erick tinha mandado de prisão expedido pela Justiça mineira. Ele teria recebido ameaças de morte em Belo Horizonte e, por isso, a mãe o enviou ao Mato Grosso, para morar com o avó. O rapaz ficou pouco tempo lá e há três meses veio parar em Colombo, onde vivia com amigos.

A polícia apurou que na noite de sábado Erick discutiu com duas garotas dentro do bailão, na Estrada da Ribeira, Alto Maracanã. “Uma delas tem envolvimento com o tráfico da região”, disse o superintendente da delegacia do Alto Maracanã, Job de Freitas. O bate-boca chegou aos ouvidos de outro homem, que aguardou a vítima na saída.

Sabendo que poderia morrer, Erick pediu carona a um casal. Ele já estava dentro do carro quando o assassino o surpreendeu e deu dois tiros, que atravessaram o vidro lateral e atingiram a cabeça do rapaz, sentado no banco traseiro. Erick ainda foi socorrido, mas chegou morto no Pronto Socorro do Alto Maracanã.

De acordo com o policial, o assassino está identificado – o nome por enquanto será mantido em sigilo. “O crime tem relação com o tráfico. Devemos pedir a prisão preventiva do autor”, falou o superintendente.

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