O governador Roberto Requião e o secretário de estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, anunciaram ontem o programa “Paraná contra o Crime-Polícia na Rua”. A partir de hoje, todos os policiais civis e militares de Curitiba e Região Metropolitana deixarão, parte do tempo, os serviços administrativos para dar prioridade ao policiamento nas ruas da capital e região. “Vamos expulsar esta bandidagem da região da capital e transformar a segurança pública em todo o Paraná”, disse o governador Roberto Requião. A expectativa é que, só em Curitiba, cerca de 1.100 policiais militares e 500 civis reforcem a segurança em rondas e operações externas.
Além de reforçar as rondas em toda a capital e região através do policiamento ostensivo, serão preparadas operações especiais, blitze e varreduras. A PM colocará mais pessoas na Central Integrada de Operações de Segurança Pública – para atender o telefone 190 e agilizar a liberação das viaturas que atenderão as ocorrências. Essa medida será avaliada e aplicada posteriormente nas 15 maiores cidades do Estado.
Nas regiões mais críticas, as polícias montarão uma espécie de “posto-base”, a partir do qual os policiais farão rondas a pé. Operações especiais priorizarão as áreas comerciais. “O número de policiais militares nas ruas aumentará em pelo menos 30% por turno, sendo que, nas operações especiais, esse número será ainda maior”, disse o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel David Pancotti.
A Polícia Civil montou equipes das delegacias especializadas que trabalharão mais intensivamente ao lado da Polícia Militar nas rondas. Uma parceria com a Polícia Rodoviária Estadual já foi estabelecida para fazer bloqueios nas entradas das cidades da região metropolitana. Com o Batalhão de Trânsito, a Secretaria da Segurança realizará duas grandes blitze diárias em Curitiba. Para colocar todo o efetivo policial nas ruas, as funções administrativas das duas polícias sofrerão algumas modificações.