Preso o caloteiro que fugiu com um ligeirinho

Surpreendido por uma de suas vítimas quando passeava com o ônibus ligeirinho placa AAV-5875, pertencente a Empresa Nossa Senhora do Carmo e do qual se apropriara indevidamente há dois anos, Fabrício Melcop Cardozo, 40 anos, foi preso pelos investigadores Jairo, Marquinhos e Pontes, da Delegacia de Homicídios. Ele também estava de posse de um “no break”, adquirido da mesma forma. Dentro do ônibus os policiais encontraram dois cães da raça Terra Nova e um cachorro de pequeno porte, que acompanhavam Fabrício.

O gerente administrativo da empresa de ônibus, Telmo Reolon, informou que há dois anos o Ligeirinho foi colocado à venda. Demonstrando interesse pelo veículo, Fabrício foi até a empresa e acabou fazendo amizade com o proprietário. Com uma boa conversa e acompanhado dos belos cães, ele informou que pretendia transformar o ônibus em um “motor-home” (casa sobre rodas), para exposição de cachorros.

Fabrício fechou o negócio, mas pediu uns dias para efetuar o pagamento. Enquanto isso ficou trabalhando na reforma do ônibus dentro da garagem da empresa. A cada dia que passava a amizade com os funcionários e o proprietário se tornou mais forte. Até que ele os convenceu a autorizarem que levasse o ônibus para outro local e depois efetuar o pagamento.

Calote

Dias depois, funcionários da empresa começaram a telefonar para Fabrício, que sempre tinha uma desculpa diferente para não cumprir com o seu compromisso. Até que deixou de atender o celular e o empresário, dono do ônibus, resolveu registrar a ocorrência de apropriação indébita.

Há onze meses Fabrício se dirigiu à uma empresa de instalações de eletrônicos, na Avenida Sete de Setembro, e solicitou a instalação de um “no break” no ônibus. Sempre com uma boa conversa, ele explicou que precisava do equipamento para instalar computadores na casa sobre rodas. O serviço foi contratado pelo valor de R$ 600,00. Assim que tudo estava instalado, ele disse que iria dar uma volta na quadra para ver se a instalação tinha ficado perfeita, e desapareceu.

Prisão

Na tarde de ontem, Fabrício estava com ônibus estacionado próximo da Praça São Francisco, no Largo da Ordem, como de costume. Só que para seu azar, passou pelo local o dono da loja onde ele tinha comprado o “no break” e deixado de efetuar o pagamento. O comerciante foi até a Delegacia de Homicídios nas proximidades e pediu ajuda aos investigadores Jairo, Marcos e Pontes, que prenderam Fabrício em flagrante.

De acordo com comerciantes da região, Fabrício sempre estaciona o ônibus no local e teria noticiado que pretendia vender o veículo pelo valor de R$ 100 mil, para comprar outro ônibus avaliado em R$ 500 mil.

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