Polícia termina com a briga de galos

A Polícia Florestal estourou na tarde de sábado local onde eram promovidas rinhas de galos, no Alto Boqueirão. O dono da casa, que se identificou apenas como ‘Pedro’, foi levado até a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, onde seria indiciado e responderia por crime ambiental. De acordo com o segundo tenente da Polícia Florestal, Paulo Roberto Bieszczad, o proprietário foi apanhado em flagrante e reagiu à voz de prisão. Havia cerca de cinqüenta pessoas no local, no momento da operação. A casa está localizada na Rua Campina da Lagoa, nº 90.

As brigas de galos, conhecidas como rinhas, são proibidas porque ferem a lei ambiental. De acordo com o segundo tenente, a multa para este tipo de crime é de R$ 2 mil, mais R$ 200,00 por galo apreendido, conforme prevê o artigo 32 da lei 9.605/98. No quintal da casa de Pedro, havia pelo menos quarenta galos, além de um papagaio da cara-roxa – ave em extinção que, se mantida em cativeiro sem licença, pode resultar em multa de R$ 3 mil, conforme o artigo 70 da mesma lei ambiental.

Segundo o policial, as aves devem ser recolhidas e será nomeado um depositário fiel até que o caso seja julgado. Pelo crime, Pedro pode pegar ainda detenção de até cinco anos. Amigos do proprietário que estavam no local no momento da operação não quiseram falar a respeito. O advogado de Pedro também preferiu não se manifestar. De acordo com a Polícia Florestal, são registradas de três a quatro ocorrências de rinhas por mês. A maioria delas chega através de denúncia anônima.

Voltar ao topo