A polícia pretende divulgar hoje informações reveladoras sobre o caso dos doces que envenenaram quatro adolescentes. O delegado Rubens Recalcatti informou que divulgará um retrato falado da suspeita de enviar os bombons, mas há fortes indícios de que ela já está identificada. A encomenda foi entregue no Umbará, na casa de Thalyta Machado Temiski, 14, filha de um policial militar. A jovem fazia orçamento de doces para seu baile de debutante. Ontem, investigadores da Delegacia de Homicídios foram até Joinville checar uma pista a respeito da mulher.
O delegado espera o resultado do laudo que vai revelar a substância usada nos doces, e do exame grafotécnico (da letra do bilhete enviado com os bombons), além do resultado do exame feito no fio de cabelo encontrado num dos brigadeiros.
Além de Thalyta, três amigos dela foram parar no hospital depois de provar os docinhos. Pelos sintomas, a polícia acredita que os doces foram envenenados com chumbinho (veneno para matar ratos).