Polícia Civil passa por 28 remanejamentos de cargos

O delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Jorge Azôr Pinto, no cargo desde o último dia oito, anunciou na manhã de ontem, em Curitiba, uma grande “ciranda” de delegados. Para agilizar as ações da instituição e aproximar a polícia da comunidade, estão sendo mudados os comandos das divisões policiais, subdivisões e delegacias. No total, foram realizadas 28 alterações e outras ainda podem acontecer em breve.

A delegada-adjunta da Divisão de Investigações Criminais (DIC), Leila Aparecida Bertolini, passou a delegada-chefe; o chefe da DIC, Luiz Carlos de Oliveira, passou a chefe da Divisão de Crimes contra o Patrimônio (DCCP); o corregedor Octávio Francisco Dias foi designado chefe da Divisão de Polícia Especiali-zada (DPE); como adjunto da mesma divisão foi designado Marco Antônio Lagana, que ocupava o cargo de delegado-adjunto da Corregedoria da Polícia Civil.

O corregedor Paulo Ernesto de Araújo Cunha assumiu como chefe da Divisão Policial do Interior (DPI); o secretário executivo Roberto Ferreira do Nascimento, passou a chefe da Divisão Policial da Capital (DPCap); e o chefe da Delegacia de Furtos e Roubos, Gerson Alves Machado, assumiu a Secretaria Executiva para uma posterior designação. O delegado Rubens Recalcatti deixa o 12.º Distrito (Santa Felicidade) para comandar a Furtos e Roubos; seu adjunto será o delegado Gil Rocha Tesserolli, que ocupava o mesmo cargo no 12.º Distrito. Já o atual delegado titular do 6.º Distrito (Cajuru), Antônio Macedo de Campos Júnior assume o 12.º DP.

Mais mudanças

Na “ciranda”, ainda mudou de cadeira o delegado Wilson Jacob, chefe da Divisão de Polícia Especializada (DPE), que foi nomeado como corregedor adjunto da Corregedoria da Polícia Civil. O chefe da Divisão Policial do Interior, Nabor Bento Lobo Sottomaior foi designado para a chefia da 8.º Subdivisão de Polícia de Paranavaí. O então chefe da mesma subdivisão, Luís Fernando Artigas Júnior, desceu um degrau e será adjunto de Sottomaior.

O delegado Germano do Nascimento Filho sai da Secretaria Executiva para o cargo de chefe da Assessoria de Relações com a Comunidade. O atual chefe da Divisão de Polícia da Capital, Carlos Alberto Neves, foi transferido para o cargo de Corregedor da Área Sudeste.

Eduardo Marcelo Castella, que era delegado operacional da Furtos e Roubos, irá chefiar a Coordenação de Informática. O atual chefe da Informática, Josmair Franco de Camargo foi para a Secretaria Executiva, para posterior designação. Já a delegada Soraya Maria Mendes da Silva sai do gabinete do delegado-geral para assumir a Delegacia de Crimes contra o Consumidor. Wilciomar Voltaire Garcia, chefe do 5.º Distrito (Bacacheri), assume o comando da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. O atual chefe da Meio Ambiente, Vinícius Augustus de Carvalho, ficará à frente do 6.º Distrito (Cajuru).

A Delegada Vanessa Alice, que ocupa o cargo de adjunta do 7.º DP (Vila Hauer), mas que na realidade há alguns meses estava operando como titular do distrito, foi indicada como adjunta da Delegacia de Estelionato e Desvio de Cargas. Para o comando do 7.º DP foi designado o delegado Itiro Hashitani, atual titular da Delegacia do Consumidor.

Ainda entre as mudanças, Gutemberg Luz Neves Ribeiro, atual chefe do 4.º Distrito (São Lourenço) irá comandar o 5.º Distrito (Bacacheri). A titularidade do 4.º DP fica com o delegado Luís Alberto Salles, que já estava lotado na delegacia como adjunto. Benedito da Silva Fonseca deixa o plantão da Central de Polícia, para assumir o cargo de delegado adjunto do 5.º Distrito. Mário Jorge de Souza, deixa a Corregedoria de Assuntos Internos para ocupar o cargo de delegado adjunto do 11.º DP (CIC).

Mudanças

Segundo Azôr, as alterações foram feitas com o objetivo de dar ao Departamento da Polícia Civil o dinamismo que vem sendo exigido pelo secretário da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari. “O objetivo é colocar determinados profissionais em pontos estratégicos das divisões, em locais onde eles se sintam bem e possam produzir melhor”, afirmou.

O delegado-geral também declarou que as mudanças devem contribuir para o resgate da credibilidade na Polícia Civil e para colocar os policiais mais em contato com a comunidade. “O fato de os presos estarem sendo retirados das delegacias vai contribuir para que a Polícia Civil possa se aproximar mais da comunidade. Os policiais não vão mais precisar ficar dentro das delegacias, cuidando dos presos, e poderão ir às ruas realizar seus trabalhos.”

Atualmente, a Polícia Civil tem cerca de 3.700 funcionários, entre investigadores, escrivães, delegados, entre outros. Nos últimos tempos, o secretário Delazari tem mostrado preocupação com o efetivo e, até o início do próximo ano, 200 novos policiais devem entrar para a Polícia Civil.

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